Queres ser Charlie Kaufman?

Tudo Acaba Agora chega a enervar de tal modo se enreda no seu crochet de argumento.

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Foi na viragem do século que Charlie Kaufman apareceu como coqueluche do scriptwriting americano, numa série de filmes escritos para outrém (Queres Ser John Malkovich? de Spike Jonze, O Despertar da Mente de Michel Gondry) que acabaram por resultar bastante razoáveis e minimamente originais, no seu flirt comum surrealismo moderno (o Jonze) a cruzar caminhos com o melodrama introspectivo (o Gondry). O traço de união dos argumentos era a insistência na cosa mentale, na diluição de fronteiras estritas entre o imaginado e o vivido, entre a neurose e o quotidiano. Foi este labirinto que Kaufman continuou a perseguir quando passou a realizar os seus argumentos, a começar por Sinédoque, Nova Iorque.

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Foi na viragem do século que Charlie Kaufman apareceu como coqueluche do scriptwriting americano, numa série de filmes escritos para outrém (Queres Ser John Malkovich? de Spike Jonze, O Despertar da Mente de Michel Gondry) que acabaram por resultar bastante razoáveis e minimamente originais, no seu flirt comum surrealismo moderno (o Jonze) a cruzar caminhos com o melodrama introspectivo (o Gondry). O traço de união dos argumentos era a insistência na cosa mentale, na diluição de fronteiras estritas entre o imaginado e o vivido, entre a neurose e o quotidiano. Foi este labirinto que Kaufman continuou a perseguir quando passou a realizar os seus argumentos, a começar por Sinédoque, Nova Iorque.