Foi na viragem do século que Charlie Kaufman apareceu como coqueluche do scriptwriting americano, numa série de filmes escritos para outrém (Queres Ser John Malkovich? de Spike Jonze, O Despertar da Mente de Michel Gondry) que acabaram por resultar bastante razoáveis e minimamente originais, no seu flirt comum surrealismo moderno (o Jonze) a cruzar caminhos com o melodrama introspectivo (o Gondry). O traço de união dos argumentos era a insistência na cosa mentale, na diluição de fronteiras estritas entre o imaginado e o vivido, entre a neurose e o quotidiano. Foi este labirinto que Kaufman continuou a perseguir quando passou a realizar os seus argumentos, a começar por Sinédoque, Nova Iorque.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Foi na viragem do século que Charlie Kaufman apareceu como coqueluche do scriptwriting americano, numa série de filmes escritos para outrém (Queres Ser John Malkovich? de Spike Jonze, O Despertar da Mente de Michel Gondry) que acabaram por resultar bastante razoáveis e minimamente originais, no seu flirt comum surrealismo moderno (o Jonze) a cruzar caminhos com o melodrama introspectivo (o Gondry). O traço de união dos argumentos era a insistência na cosa mentale, na diluição de fronteiras estritas entre o imaginado e o vivido, entre a neurose e o quotidiano. Foi este labirinto que Kaufman continuou a perseguir quando passou a realizar os seus argumentos, a começar por Sinédoque, Nova Iorque.