Esta carta é só para os seus olhos, mas como garantir que só mesmo os seus olhos a vão ler? Durante séculos, para o garantir o segredo da correspondência, foi usado algo que os cientistas hoje consideram uma forma rudimentar de criptografia, antes de ter sido inventado o envelope, um objecto frágil onde ficam as pistas de alguém ter tentado violar a correspondência. Antes de haver envelopes, as folhas em que eram escritas as cartas eram dobradas antes de serem lacradas e enviadas para o seu destinatário, fazendo um embrulhinho. Para as abrirmos hoje, só cortando com uma faca com um x-acto. Mas uma equipa de cientistas europeus e norte-americanos descobriu uma maneira de as desdobrar virtualmente, com um sofisticado aparelho de raios-X, que normalmente é utilizado para fazer investigação em medicina dentária.
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Esta carta é só para os seus olhos, mas como garantir que só mesmo os seus olhos a vão ler? Durante séculos, para o garantir o segredo da correspondência, foi usado algo que os cientistas hoje consideram uma forma rudimentar de criptografia, antes de ter sido inventado o envelope, um objecto frágil onde ficam as pistas de alguém ter tentado violar a correspondência. Antes de haver envelopes, as folhas em que eram escritas as cartas eram dobradas antes de serem lacradas e enviadas para o seu destinatário, fazendo um embrulhinho. Para as abrirmos hoje, só cortando com uma faca com um x-acto. Mas uma equipa de cientistas europeus e norte-americanos descobriu uma maneira de as desdobrar virtualmente, com um sofisticado aparelho de raios-X, que normalmente é utilizado para fazer investigação em medicina dentária.