“Pensámos que era uma virose”

A 2 de Fevereiro de 2020 aterrava em Portugal um voo especial, que trazia um grupo de pessoas de Wuhan. Eram 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras. Alguns deles recordam como foi ver o nascer da pandemia, o regresso e o que mudou, entretanto.

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Miguel Matos pensou que regressava a Portugal por poucos meses, mas acabou por ficar ao serviço do Gil Vicente Adriano Miranda

Partilham o mesmo nome próprio, Miguel, e a mesma profissão - são treinadores de guarda-redes. No ano passado, no início de Fevereiro, partilharam também o voo que retirou de Wuhan, na China, 250 cidadãos estrangeiros, vinte dos quais com destino a Portugal (18 portugueses e duas brasileiras). A cidade tinha acabado de se fechar para tentar conter a disseminação da covid-19 e, quem pôde, abandonou o local. Miguel Matos e Miguel Moreira voltaram nessa altura para casa. Um ano depois, o primeiro ainda cá está, o segundo regressou a Wuhan, onde a vida hoje corre “normalíssima”, diz.

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Partilham o mesmo nome próprio, Miguel, e a mesma profissão - são treinadores de guarda-redes. No ano passado, no início de Fevereiro, partilharam também o voo que retirou de Wuhan, na China, 250 cidadãos estrangeiros, vinte dos quais com destino a Portugal (18 portugueses e duas brasileiras). A cidade tinha acabado de se fechar para tentar conter a disseminação da covid-19 e, quem pôde, abandonou o local. Miguel Matos e Miguel Moreira voltaram nessa altura para casa. Um ano depois, o primeiro ainda cá está, o segundo regressou a Wuhan, onde a vida hoje corre “normalíssima”, diz.