Sp. Braga vence na Madeira e assume vice-liderança da Liga

Equipa minhota aproveitou o nulo do clássico para ultrapassar o FC Porto e ficar a nove pontos dos “leões”, antes de tentar marcar presença no Jamor.

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LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O Sp. Braga venceu este domingo o Nacional da Madeira, na Choupana, por 1-2, em jogo da 21.ª jornada da I Liga, que provocou uma alteração importante no pódio do campeonato. Entre as eliminatórias com Roma e FC Porto, para a Liga Europa e a Taça de Portugal, os minhotos fizeram uma paragem técnica na Madeira para recarregar baterias e assumir a vice-liderança da Liga, por troca com os “dragões”.

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O Sp. Braga venceu este domingo o Nacional da Madeira, na Choupana, por 1-2, em jogo da 21.ª jornada da I Liga, que provocou uma alteração importante no pódio do campeonato. Entre as eliminatórias com Roma e FC Porto, para a Liga Europa e a Taça de Portugal, os minhotos fizeram uma paragem técnica na Madeira para recarregar baterias e assumir a vice-liderança da Liga, por troca com os “dragões”.

Os “guerreiros” venceram — apesar das oito alterações operadas por Carlos Carvalhal em relação ao onze “italiano”, com a estreia do jovem central Bruno Rodrigues, de 19 anos — sem quaisquer problemas um Nacional errante, perdido na vertigem do futebol dos minhotos e, sobretudo, nas mãos de Piscitelli.

Porém, o guardião italiano apenas agilizou a tarefa de um Sp. Braga que entrou decidido a conquistar a vitória que o colocava no segundo lugar do campeonato, a nove pontos do Sporting. É que, com apenas meio minuto decorrido, os “arsenalistas” viram Rui Correia negar o golo, em cima da linha, a Abel Ruiz.

O espanhol haveria, já depois de se estrear a marcar no campeonato, de provar o sabor amargo do ferro da baliza nacionalista em dois remates de potencial golo, o que arrumaria em definitivo a história de um jogo que revelou uma formação madeirense impotente para travar as movimentações, dinâmicas e arte dos visitantes.

A vantagem conquistada por Fransérgio e Abel Ruiz no curtíssimo espaço de cinco minutos, graças a dois erros inacreditáveis do guarda-redes da casa, apenas confirmou a tendência inicial, reforçando a confiança de que o Sp. Braga necessitava depois do adeus à Liga Europa, numa deslocação teoricamente complicada, especialmente quando o treinador aposta no onze praticamente novo, onde só Tormena, Piazón e Galeno repetiram a chamada de Roma. Apesar do bónus do segundo lugar, Carvalhal assumiu o risco a pensar no duelo decisivo da meia-final da Taça de Portugal, no Dragão, gerindo o desgaste de jogadores nucleares.

O Nacional ainda tentou sacudir a pressão e reagir rapidamente, o que logrou num lance polémico, em que reclamaram grande penalidade, numa falta de Matheus sobre João Vigário. Árbitro e VAR foram unânimes apesar de o lance oferecer muitas reservas, com a decisão inicial de Hélder Malheiro a manter-se perante a ausência de imagens inequívocas. O pesadelo da primeira parte acabaria para Piscitelli com mais um lance estranho com Abel Ruiz, num choque evitável, em que ambos deslizaram e o espanhol saiu com queixas.

Na tentativa de conseguir um golo que permitisse ao Nacional “regressar” a jogo, Luís Freire tentou organizar a equipa com a experiência de Rúben Micael. E a verdade é que os insulares reduziram mesmo por Brayan Riascos, aproveitando uma fase de menor concentração dos minhotos, precisamente quando Carvalhal iniciava o ciclo de substituições para revitalizar a equipa.

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O golo de Riascos acabou por contribuir para alguma perturbação e até desorganização do Sp. Braga, que se viu obrigado a a recuperar um estilo mais operário, salpicado pelo futebol de Gaitán e pelos esticões de Galeno, argumentos que foram atrasando o processo de recuperação do Nacional, cada vez mais confiante e crente na obtenção de um ponto que lhe permitisse distanciar-se dos lugares mais problemáticos.