Portugal é um país bizarro. É-o, sobretudo, no que diz respeito ao debate político. A prova disso é o barulho em torno do fim do desconfinamento e da suposta guerra entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. É interpretada como divergência a diferença de tom entre ambos. Marcelo Rebelo de Sousa mais emocional e assertivo a alertar as pessoas, em curtas comunicações ao país sem perguntas de jornalistas. António Costa mais tenso e recuado na prestação de informação de pormenor, em longas conferências de imprensa.
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Portugal é um país bizarro. É-o, sobretudo, no que diz respeito ao debate político. A prova disso é o barulho em torno do fim do desconfinamento e da suposta guerra entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. É interpretada como divergência a diferença de tom entre ambos. Marcelo Rebelo de Sousa mais emocional e assertivo a alertar as pessoas, em curtas comunicações ao país sem perguntas de jornalistas. António Costa mais tenso e recuado na prestação de informação de pormenor, em longas conferências de imprensa.