Duas pessoas enforcam cão em Málaga. “Não servia para a caça”, disseram
Os suspeitos foram detidos e estão a ser investigados por crueldade animal, depois de uma testemunha os ter visto a pendurar o cão de ano e meio numa árvore.
A Guarda Civil de Málaga prendeu duas pessoas por alegadamente enforcarem um cão. Uma testemunha viu os dois homens a pendurarem o animal num ramo de uma oliveira, a 6 de Fevereiro, no município de Almogía, e disse que terão fugido apressadamente, quando os reprimiu, lê-se no comunicado enviado ao P3.
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A Guarda Civil de Málaga prendeu duas pessoas por alegadamente enforcarem um cão. Uma testemunha viu os dois homens a pendurarem o animal num ramo de uma oliveira, a 6 de Fevereiro, no município de Almogía, e disse que terão fugido apressadamente, quando os reprimiu, lê-se no comunicado enviado ao P3.
Agentes da Seprona de Málaga, a unidade da Guarda Civil espanhola dedicada a crimes ambientais, deslocaram-se ao local, mas não conseguiram encontrar o cão.
Com as informações dadas pela testemunha, os agentes perceberam que um dos suspeitos poderia residir na cidade de Villanueva de la Concepción, em Málaga. Três horas mais tarde interceptaram um dos suspeitos, que conduzia um veículo todo o terreno sob o efeito de álcool. Segundo o comunicado da polícia espanhola, o homem “foi muito agressivo, resistiu activamente à identificação, ameaçando e desobedecendo gravemente aos agentes, que procederam à sua detenção”.
No dia seguinte, a polícia regressou ao local e encontrou o animal morto, um cão da raça podengo andaluz, que depois de enforcado terá sido atirado de um precipício de acesso difícil. O cão com um ano e meio tinha um microchip que identificava o suspeito como seu tutor.
Mais tarde, a Guarda Civil identificou e deteve a segunda pessoa, residente na cidade de Almogía, que admitiu o crime. Terá dito que o cão “não servia para a caça”.
Os detidos estão a ser investigados pelo crime de maus tratos a animais, com a agravante de circunstâncias de crueldade e morte.