Biden usa o papel de MBS no assassínio de Khashoggi para “reajustar” laços com Riad

A Casa Branca pondera isolar o príncipe herdeiro saudita, que um aguardado relatório deve responsabilizar pela morte de dissidente. Mudança integra-se na visão mais geral do novo Presidente para o Médio Oriente.

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Biden tomou posse há mais de um mês e ainda não telefonou aos líderes saudita, turco ou egípcio JONATHAN ERNST/Reuters

O Presidente norte-americano, Joe Biden, já leu o relatório dos serviços secretos sobre o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi prestes a ser desclassificado e prepara-se para telefonar ao rei da Arábia Saudita para falar do assunto. Quatro responsáveis ouvidos pela agência Reuters garantem que o relatório diz que a morte de Khashoggi foi aprovada pelo príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman. É neste contexto que Washington pretende “reajustar” a relação com Riad – considerar o rei Salman, e não o príncipe, como interlocutor, faz parte desse esforço.

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O Presidente norte-americano, Joe Biden, já leu o relatório dos serviços secretos sobre o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi prestes a ser desclassificado e prepara-se para telefonar ao rei da Arábia Saudita para falar do assunto. Quatro responsáveis ouvidos pela agência Reuters garantem que o relatório diz que a morte de Khashoggi foi aprovada pelo príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman. É neste contexto que Washington pretende “reajustar” a relação com Riad – considerar o rei Salman, e não o príncipe, como interlocutor, faz parte desse esforço.