Amazónia: “A culpa tem de ser distribuída um pouco por todos e a solução é trazer toda a gente”

A Zero organiza três webinars sobre a Amazónia, coordenados pelo investigador Frederico Brandão. O primeiro, sobre desflorestação, pode ser acompanhado a partir das 21h desta quinta-feira na página do Facebook da associação.

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Sinais de desmatação da Amazónia, na zona do Acre, Brasil DR

Esqueçam a imagem de uma floresta intocada, apenas povoada por tribos indígenas e animais selvagens: a Amazónia não é isso. Ou melhor, a Amazónia é muito mais do que isso. E é também por causa dessa complexidade que tem sido tão difícil protegê-la, pacificá-la e torná-la economicamente sustentável, ao mesmo tempo que se garante a sua preservação. É sobre todos estas múltiplas faces da maior floresta tropical do mundo que se vai falar, esta quinta-feira, no primeiro de três webinars organizados pela Zero sob o tema-chapéu Amazónia para além do óbvio. Para explicar tudo o que a floresta é, a associação ambientalista contou com o apoio de Frederico Brandão, um investigador português que vive há oito anos em Belém do Pará e trabalha diariamente com a floresta. E se a Amazónia é uma realidade múltipla, a responsabilidade pela sua degradação - seja pela desflorestação, os incêndios ou o roubo de terras (a “grilagem”) - também não pode ser atribuída a uma só entidade. “A culpa tem de ser distribuída um pouco por todos e a solução é trazer toda a gente”, diz.

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Esqueçam a imagem de uma floresta intocada, apenas povoada por tribos indígenas e animais selvagens: a Amazónia não é isso. Ou melhor, a Amazónia é muito mais do que isso. E é também por causa dessa complexidade que tem sido tão difícil protegê-la, pacificá-la e torná-la economicamente sustentável, ao mesmo tempo que se garante a sua preservação. É sobre todos estas múltiplas faces da maior floresta tropical do mundo que se vai falar, esta quinta-feira, no primeiro de três webinars organizados pela Zero sob o tema-chapéu Amazónia para além do óbvio. Para explicar tudo o que a floresta é, a associação ambientalista contou com o apoio de Frederico Brandão, um investigador português que vive há oito anos em Belém do Pará e trabalha diariamente com a floresta. E se a Amazónia é uma realidade múltipla, a responsabilidade pela sua degradação - seja pela desflorestação, os incêndios ou o roubo de terras (a “grilagem”) - também não pode ser atribuída a uma só entidade. “A culpa tem de ser distribuída um pouco por todos e a solução é trazer toda a gente”, diz.