A garrafa alta e esguia do Soalheiro está “mais amiga do ambiente”

Até ao final de 2021, cerca de 90% das garrafas Soalheiro irão adoptar um novo formato, que permitirá uma poupança estimada de 56 toneladas de vidro ao ano.

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Soalheiro

A Quinta de Soalheiro lançou a nova colheita do clássico Alvarinho num novo formato de garrafas “mais amigas do ambiente”, com menos 19% de vidro (100% reciclado). “Não só reduz a pegada carbónica do seu transporte como se torna mais prática para guardar na prateleira ou no frigorífico”, apresenta o produtor de Monção e Melgaço, região dos Vinhos Verdes, prestes a estender a estratégia de sustentabilidade a 90% dos vinhos.

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A Quinta de Soalheiro lançou a nova colheita do clássico Alvarinho num novo formato de garrafas “mais amigas do ambiente”, com menos 19% de vidro (100% reciclado). “Não só reduz a pegada carbónica do seu transporte como se torna mais prática para guardar na prateleira ou no frigorífico”, apresenta o produtor de Monção e Melgaço, região dos Vinhos Verdes, prestes a estender a estratégia de sustentabilidade a 90% dos vinhos.

O clássico “não muda, mas reinventa-se”, comunica a marca, que assim abdica das tradicionais garrafas altas e esguias e com elas de parte das emissões de carbono utilizadas na sua produção e transporte. E porque a produção passou a ser feita em Portugal, “há também uma importante redução de quase 8,5 vezes no impacto no transporte até à adega das garrafas que antes provinham do centro da Europa”.

Até ao final de 2021, cerca de 90% das garrafas Soalheiro irão adoptar este novo formato, que permitirá uma poupança estimada de 56 toneladas de vidro ao ano.

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Os irmãos Maria João e Luís Cerdeira Rui Oliveira

Segundo o Soalheiro, também as embalagens foram repensadas para reduzir 39% do consumo de cartão, oriundo de florestas geridas de modo responsável (certificado FSC). Com capacidade para seis garrafas, a nova caixa pode também ser reutilizada como garrafeira. “Depois de aberta, pode ser guardada em pé, por quem pretende beber o vinho ainda jovem, ou deitada, posição ideal para que o vinho possa evoluir em garrafa.”

“O nosso compromisso com a sustentabilidade é muito mais do que uma resposta a uma clara emergência climática e de preservação do planeta. Faz parte da nossa natureza, enquanto produtores que vivem da terra, protegê-la. Por isso, estamos a repensar todas as nossas práticas no sentido de identificar pontos críticos em que podemos melhorar a nossa acção e reduzir o impacto ao mínimo possível”, aponta Luís Cerdeira, que, ao lado da sua irmã Maria João e da mãe Palmira, lidera o projecto Soalheiro.

Prova disso é a certificação ambiental de toda a actividade e a certificação biológica de todas as vinhas da quinta, bem como a recente instalação de uma cobertura vegetal na adega, que trará uma poupança energética estimada de 26% ao ano. “A certificação biológica das vinhas permitiu um aumento da biodiversidade nas parcelas e o desenvolvimento de vinhos naturais biológicos. A certificação ambiental é reflexo do desenvolvimento de uma consciência colectiva na empresa, mérito de toda a equipa”, refere Maria João Cerdeira, responsável pela viticultura do Soalheiro.

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Soalheiro

A nova garrafa foi desenvolvida em exclusivo para o Soalheiro e será estendida a 90% das referências a partir do momento em que são lançadas no mercado.

As garrafas passam também a contar com a gravação de Soalheiro no vidro, “uma espécie de assinatura de toda a equipa, de todos os viticultores que ajudaram a escrever a nossa história e cujo esforço queremos ver reconhecido em cada uma das nossas novas garrafas”.