Covid-19 em Portugal: mais 65 mortes, o valor mais baixo desde 27 de Dezembro, e 1186 infecções
Os dados constam do último boletim divulgado neste domingo pela Direcção-Geral da Saúde. Houve menos 18 internamentos em cuidados intensivos.
Portugal registou no sábado mais 65 mortes por covid-19 e 1186 novas infecções por SARS-CoV-2. Os dados constam do último boletim da Direcção-Geral da Saúde, divulgado neste domingo.
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Portugal registou no sábado mais 65 mortes por covid-19 e 1186 novas infecções por SARS-CoV-2. Os dados constam do último boletim da Direcção-Geral da Saúde, divulgado neste domingo.
É o número mais baixo de mortes por covid-19 em Portugal desde 27 de Dezembro. E também o número mais baixo de novos casos desde o boletim de 11 de Outubro, quando se davam conta de 1090 novas infecções.
De acordo com o boletim epidemiológico, houve mais 32 internamentos e menos 18 em cuidados intensivos. Apesar de ter voltado a haver uma subida nos internamentos (registavam-se descidas há vários dias), no que toca aos cuidados intensivos a tendência de queda mantém-se há cerca de nove dias. No total, há neste momento 3316 pessoas internadas, das quais 638 em cuidados intensivos.
Há menos 1185 casos activos a registar no último dia, sendo o total actualmente de 82.341. Regista-se novamente uma redução, voltando este a ser o número mais baixo de casos activos desde o boletim de 5 de Janeiro.
Num período de 24 horas, 2306 pessoas recuperaram (contabilizando-se já um total de 699.222 recuperações). Há a registar menos 5913 contactos em vigilância, num total de 86.401.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde, no último dia, mais mortes de registaram (35), sendo a segunda zona do país com mais óbitos neste período de 24 horas o Centro (15). No Norte, houve mais 11 mortes, no Algarve três e no Alentejo uma. Nos Açores e Madeira, nenhuma.
Quanto a novas infecções, Lisboa e Vale do Tejo soma 484 no último dia (40,8% do total do país), embora este número tenha registado uma quebra – no boletim anterior, contabilizavam-se 770 novas infecções nesta região. No Norte, houve mais 358 novos casos (30,2% do total de novas infecções). Na região Centro, que acumula um total de 114.051 infecções confirmadas desde o início da pandemia, contam-se 202 novos casos. Estas são as três zonas com números mais elevados, em termos absolutos, de mortes e novos casos.
Desde o início da pandemia, já morreram em Portugal 15.962 por covid-19 (a faixa etária com mais óbitos continua a ser acima dos 80 anos), tendo o país registado já 797.525 infecções por SARS-CoV-2 (é entre os 40 e 49 que, em termos absolutos, se registam mais casos).
No dia anterior, Portugal tinha registado mais 76 mortes por covid-19 e 1570 casos de infecção por SARS-CoV-2. De acordo com os dados do boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no sábado e referentes a sexta-feira, havia menos 300 pessoas internadas e menos 13 em unidades de cuidados intensivos.
Portugal continua em estado de emergência, com várias restrições em vigor, para travar a propagação do vírus, incluindo creches e escolas fechadas. No sábado, a dirigente socialista e ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, confirmou que o desconfinamento iniciará pelas escolas, referindo que o Governo, a começar pelo ministro da Educação, já havia manifestado essa intenção. “Eu queria dizer que me revejo nesse problema. Não é por acaso que se procurou evitar o encerramento de escolas até ao limite do possível e que o Governo também já disse que é precisamente pelas escolas que recomeçará o desconfinamento”, afirmou.
Contudo, o regresso não será para já. “Parece-nos prematuro falar para esta próxima quinzena de desconfinamento e nomeadamente em matéria de escolas”, disse ainda, no encerramento de um fórum promovido pela Juventude Socialista (JS).
Na segunda-feira, decorrerá a reunião do Infarmed na qual um conjunto de peritos abordará diversos aspectos relacionados com situação epidemiológica da covid-19 em Portugal. O primeiro-ministro assistirá por videoconferência e estão previstas declarações da ministra da Saúde.