Karetus, The Black Mamba, Fábia Maia, Valéria e Sara Afonso estão na final do Festival da Canção

A 55.ª edição do Festival arrancou neste sábado à noite. Foram apuradas as primeiras cinco canções que vão disputar a final no dia 6 de Março, com Roterdão à vista em Maio.

Fotogaleria

Arrancou a 55.ª edição do Festival da Canção. A primeira semifinal foi apresentada neste sábado à noite por Sónia Araújo e Jorge Gabriel, a partir dos estúdios da RTP. É, como seria de esperar, um festival um pouco diferente, o que se traduz no facto de não haver qualquer tipo de público em estúdio. De dez canções a concurso, ficaram escolhidas as primeiras cinco que vão disputar a final de 6 de Março desta edição atípica do festival.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Arrancou a 55.ª edição do Festival da Canção. A primeira semifinal foi apresentada neste sábado à noite por Sónia Araújo e Jorge Gabriel, a partir dos estúdios da RTP. É, como seria de esperar, um festival um pouco diferente, o que se traduz no facto de não haver qualquer tipo de público em estúdio. De dez canções a concurso, ficaram escolhidas as primeiras cinco que vão disputar a final de 6 de Março desta edição atípica do festival.

São elas: Na mais profunda saudade, uma composição de Helder Moutinho interpretada por Valéria, Saudade, de Karetus com Romeu Bairos, Love is on my side, de The Black Mamba, Dia Lindo, de e por Fábia Maia, e Contramão, de Filipe Melo, com letra de Teresa Sequeira, cantada por Sara Afonso. Sim, duas têm “saudade” no nome.

As pontuações de cada uma delas não foram reveladas. Os temas foram apurados por um júri composto por pessoas da área da música e alguns ex-concorrentes do Festival, incluindo músicos e cantores Rita Guerra, Paulo de Carvalho, NBC e Marta Carvalho, a fotógrafa Rita Carmo, e a radialista e apresentadora de televisão Vanessa Augusto. A concurso tinham ido também Claro como água, de Stereossauro, pela voz de mema., Cheguei aqui, com música de Anne Victorino d'Almeida e letra de Tiago Torres da Silva, Girassol, de e por Miguel Mâroco, Livros, de e por Irma, e Mundo, de IAN.

Esta primeira noite foi um desfilar de canções na sua maioria baladeiras, com graus diferentes de intensidade e do tipo de carga dramática que se quer numa concorrente da Eurovisão, com uma boa parte delas a utilizarem a guitarra portuguesa, até nos casos que seriam expectavelmente mais ligados à dança. Muitos dos concorrentes também foram com palcos algo despojados. A próxima semifinal será no próximo sábado, com mais uma dezena de temas interpretados por Da Chick, Tainá, Ariana, EU.CLIDES, Joana Alegre, Pedro Gonçalves, Ana Tereza, Carolina Deslandes, Graciela e NEEV. A canção vencedora irá até Roterdão entre 18 e 22 de Maio representar Portugal.

As canções foram desfiladas às cinco de seguida, separadas por entrevistas conduzidas por Inês Lopes Gonçalves, sempre informada e interessada no que os compositores e intérpretes tinham para dizer no green room, sem intervalos. Cada tema foi antecedido de um postal, neste caso uma apresentação composta por vídeos de amigos dos compositores a falarem sobre os escritores das canções.

Na emissão, houve espaço para um segmento para honrar a edição da Eurovisão do ano passado, que não aconteceu por causa da pandemia. Ainda apareceu Elisa, que no ano passado interpretou Medo de Sentir, de Marta Carvalho, e venceu o festival, não tendo chegado a ir à Europa representar Portugal. Veio cantar A Ilha, o seu novo single. Já Dora, vencedora de 1986, veio para cantar o clássico Não sejas mau pra mim, canção vencedora de 1986.