Nasceu a UMA, uma nova plataforma de criação e programação a várias mãos

Fundada por Joana Magalhães, Mafalda Lencastre e Maria Inês Marques, dedica-se à pesquisa, criação e programação de projectos colaborativos e interdisciplinares, tanto no digital como no espaço presencial.

Foto
Candy, de Diego Bagagal, parte da experiência da solidão perante a impossibilidade de celebrações colectivas como o Carnaval LUIZA PALHARES

No primeiro confinamento, Joana Magalhães, Mafalda Lencastre e Maria Inês Marques aproveitaram a paragem forçada das actividades culturais para reflectir, sem pressões e sem pressas, sobre “insatisfações comuns”. Entre elas, “reclamar tempo de pesquisa, procurar linguagens e práticas que respondam a urgências da contemporaneidade, e criar alternativas ao contexto institucional”. Esse ano prolífero, para o bem e para o mal, em reivindicações laborais, discussões públicas, acções de protesto e de solidariedade no sector da cultura “acabou por sublinhar a necessidade de partilhar inquietações”. Foi a partir dessa partilha, e “da vontade de fazer e ver acontecer”, que as três criadoras ligadas às artes performativas fundaram a UMA, uma plataforma com base no Porto dedicada à pesquisa, criação e programação de projectos colaborativos, multidisciplinares e transfronteiriços.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

No primeiro confinamento, Joana Magalhães, Mafalda Lencastre e Maria Inês Marques aproveitaram a paragem forçada das actividades culturais para reflectir, sem pressões e sem pressas, sobre “insatisfações comuns”. Entre elas, “reclamar tempo de pesquisa, procurar linguagens e práticas que respondam a urgências da contemporaneidade, e criar alternativas ao contexto institucional”. Esse ano prolífero, para o bem e para o mal, em reivindicações laborais, discussões públicas, acções de protesto e de solidariedade no sector da cultura “acabou por sublinhar a necessidade de partilhar inquietações”. Foi a partir dessa partilha, e “da vontade de fazer e ver acontecer”, que as três criadoras ligadas às artes performativas fundaram a UMA, uma plataforma com base no Porto dedicada à pesquisa, criação e programação de projectos colaborativos, multidisciplinares e transfronteiriços.