Estou a brincar: não grito nada, porque corria o risco de ficar sem voz. No sábado escrevi um texto sobre Marcelino da Mata onde lamentava que um homem com a sua história de vida não fizesse parte do imaginário colectivo português, e morresse quase desconhecido. Argumentei com a existência de uma “historiografia oficial do regime” que colocou personagens como ele – um guineense que combateu do lado português, tornou-se o mais condecorado militar das Forças Armadas, e em 1975 foi torturado no RALIS – “do lado de fora da história da democracia portuguesa”. Esse artigo mereceu respostas de Ana Sá Lopes e de Manuel Loff.
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Estou a brincar: não grito nada, porque corria o risco de ficar sem voz. No sábado escrevi um texto sobre Marcelino da Mata onde lamentava que um homem com a sua história de vida não fizesse parte do imaginário colectivo português, e morresse quase desconhecido. Argumentei com a existência de uma “historiografia oficial do regime” que colocou personagens como ele – um guineense que combateu do lado português, tornou-se o mais condecorado militar das Forças Armadas, e em 1975 foi torturado no RALIS – “do lado de fora da história da democracia portuguesa”. Esse artigo mereceu respostas de Ana Sá Lopes e de Manuel Loff.