Na Nova Zelândia os produtos menstruais vão ser gratuitos para estudantes
Um em cada 12 jovens neozelandesas falta à escola quando está com a menstruação. Medida vai custar 15 milhões de euros até 2024.
A partir de Junho, todas as escolas da Nova Zelândia vão oferecer produtos menstruais aos alunos como forma de combater a pobreza. As autoridades estão preocupadas com o facto de algumas estudantes faltarem às aulas quando estão com o período e por não terem capacidade económica para comprarem tampões e pensos higiénicos. O objectivo é combater a chamada “pobreza menstrual”.
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A partir de Junho, todas as escolas da Nova Zelândia vão oferecer produtos menstruais aos alunos como forma de combater a pobreza. As autoridades estão preocupadas com o facto de algumas estudantes faltarem às aulas quando estão com o período e por não terem capacidade económica para comprarem tampões e pensos higiénicos. O objectivo é combater a chamada “pobreza menstrual”.
Uma em cada 12 jovens neozelandeses falta à escola quando está com a menstruação. “As jovens não devem perder a sua educação por causa de algo que é normal na vida de metade da população”, declarou a primeira-ministra Jacinda Ardern, citada pela BBC. Esta é uma forma de o Executivo lidar com a pobreza, evitar as faltas e o abandono escolar, assim como "causar um impacto positivo no bem-estar das crianças”, justificou nesta quinta-feira.
A decisão surgiu depois de o Governo ter levado a cabo uma experiência-piloto em 15 escolas. Esta medida terá um custo de 15 milhões de euros até 2024.
Em Novembro passado, a Escócia tornou-se o primeiro país do mundo a oferecer estes produtos gratuitamente a “quem precisa”, disponibilizando-os em locais públicos. Depois disso, ainda no ano passado, em Inglaterra, a mesma medida foi aplicada em todas as escolas públicas. Nos EUA, em alguns estados, os produtos de higiene estão também disponíveis gratuitamente em estabelecimentos de ensino.