Dzeko e Mayoral deixam Sp. Braga em apuros para visita a Roma

Italianos marcaram cedo, controlaram e deixaram a eliminatória bem encaminhada perante um adversário reduzido a dez desde os 54 minutos.

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LUSA/HUGO DELGADO

O Sp. Braga perdeu esta quinta-feira por 0-2 perante a Roma, em partida da primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, hipotecando seriamente as contas da eliminatória com a formação italiana. O golo de Dzeko (5') na primeira grande oportunidade do jogo foi determinante para um duelo em que a equipa de Paulo Fonseca foi mais perigosa, mesmo antes da expulsão de Ricardo Esgaio, chegando ao 0-2 por Mayoral (86'). Carlos Carvalhal poderá lamentar um penálti sobre Sporar, negado pelo árbitro, numa tarde em que as contrariedades encostaram os minhotos às cordas.

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O Sp. Braga perdeu esta quinta-feira por 0-2 perante a Roma, em partida da primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, hipotecando seriamente as contas da eliminatória com a formação italiana. O golo de Dzeko (5') na primeira grande oportunidade do jogo foi determinante para um duelo em que a equipa de Paulo Fonseca foi mais perigosa, mesmo antes da expulsão de Ricardo Esgaio, chegando ao 0-2 por Mayoral (86'). Carlos Carvalhal poderá lamentar um penálti sobre Sporar, negado pelo árbitro, numa tarde em que as contrariedades encostaram os minhotos às cordas.

Depois de um momento de apreensão, na sequência das queixas físicas de Ricardo Horta durante a fase de aquecimento, o Sp. Braga não evitou uma entrada titubeante, marcada pelo golo de Dzeko quando estavam apenas esgotados pouco mais de quatro minutos de jogo.

A Roma construía uma vantagem relevante, tanto na partida como na eliminatória, com uma investida simples pelo flanco, aproveitando o posicionamento de Ricardo Esgaio, lateral a quem Carlos Carvalhal pediu para atacar a profundidade. Os italianos aproveitaram o espaço criado no corredor e Spinazzola cruzava para a entrada letal de Dzeko.

O Sp. Braga esmorecia e revelava alguma dificuldade para lidar com as consecutivas incursões da Roma pelo lado de Esgaio. Aspecto que criou instabilidade e deu à equipa de Paulo Fonseca uma base firme para manter os minhotos sob controlo, apesar da substituição forçada de Cristante aos 7 minutos.

O Sp. Braga tinha as fragilidades do corredor central da Roma para explorar, sendo que a equipa de Paulo Fonseca tem tido na defesa o seu principal problema, que assim se agravava.

Sporar tentou forçar essa via, acabando por criar algumas boas combinações com Ricardo Horta, ainda que sem conseguir uma verdadeira situação de golo. Essa era a especialidade da Roma, com Pedro Rodríguez e Mkhitaryan a golpearem alternadamente a linha recuada dos “arsenalistas”. No meio de alguns calafrios, um golo anulado ao espanhol (ex-Barcelona e Chelsea) por fora-de-jogo e uma hesitação do arménio (ex-Manchester United e Arsenal) à procura do pé direito para o remate que saiu contra Esgaio.

O Sp. Braga chegaria ao intervalo a carregar e a criar alguns problemas aos romanos, mas dos ensaios de Galeno nada de útil resultaria para os bracarenses.

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A abrir a segunda parte, o Sp. Braga teve uma grande penalidade negada pelo árbitro romeno e pelo VAR espanhol, na sequência de uma carga evidente de Ibáñez (50’) sobre Sporar. O uruguaio lesionou-se e forçou Paulo Fonseca a nova substituição, o que acabava por ser um problema bem menor do que a grande penalidade perdoada pelo árbitro. Sobretudo porque instantes depois o Sp. Braga ficava reduzido a dez jogadores na sequência da expulsão de Ricardo Esgaio. O ala foi punido por uma acção exactamente igual à de Ibáñez sobre Sporar, mas no meio campo, o que penaliza a arbitragem com dualidade de critério.

A partir desse momento, o Sp. Braga interiorizava a importância de não piorar as circunstâncias de um jogo que, não estando perdido, exigia concentração total para não estender uma passadeira vermelha à Roma na eliminatória. Infelizmente para a equipa portuguesa, a Roma marcou nos últimos minutos, deixando a eliminatória bem encaminhada.