Tavira cria percurso para observação e registo da biodiversidade em Cachopo

Estação de Biodiversidade de Cachopo inclui percurso pedestre de um quilómetro e os visitantes podem colaborar tirando fotos e partilhando-as. Um contributo para a monitorizaçãoe para a manutenção da biodiversidade.

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Teresa Pacheco Miranda

O Município de Tavira criou um percurso para a observação e registo da biodiversidade em Cachopo, na serra algarvia, convidando os amantes da natureza a percorrer o percurso e contribuir para monitorização da sua fauna e flora.

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O Município de Tavira criou um percurso para a observação e registo da biodiversidade em Cachopo, na serra algarvia, convidando os amantes da natureza a percorrer o percurso e contribuir para monitorização da sua fauna e flora.

“O percurso está demarcado e pede-se às pessoas que, para além de fazerem o percurso, tenham uma participação activa, registando fotografias das espécies que observam e as partilhem” na página oficial, revelou à Lusa a chefe de divisão de Ambiente da Câmara do distrito de Faro.

A Estação de Biodiversidade de Cachopo (E-Bio) consiste num percurso pedestre de “um quilómetro, coincidente com a parte da secção 5 da Via Algarviana, numa zona caracterizada pela presença de “grandes sobreiros e densos matos mediterrânicos”, adiantou Telma Conceição.

Aquela responsável sublinhou que ao longo do trajecto foram colocados “oito painéis dispersos” (em português e inglês), onde se pode consultar “informação científica sobre a diversidade biológica”.

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CM Tavira

Estes placares funcionam como uma espécie de “guia de campo identificativo da flora e da fauna”, onde se encontram imagens e comentários sobre plantas e animais comuns, especialmente insectos, que “servem de base para a conservação dos ecossistemas terrestres”, esclareceu.

O percurso tem início perto da povoação, junto à estrada nacional 124 – a sudoeste da aldeia de Cachopo, em direcção a São Brás de Alportel –, e leva os caminhantes por num local de elevada riqueza biológica e paisagística”, sublinhou.

Telma Conceição revelou que esta primeira estação estabelecida em Tavira mantém o objectivo de outras já existentes no país de “aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade, contribuir para a valorização do património natural e, especialmente, promover a participação dos cidadãos na inventariação da nossa fauna e flora”.

O pedido é para que, na sua visita, os visitantes tirem apenas as fotos e as partilhem na plataforma, num contributo não só para a monitorização, mas também para a manutenção da biodiversidade, acrescentou.

O projecto surge como uma proposta da associação Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal e é implementado numa parceria entre o município e a Junta de Freguesia de Cachopo.