Álvaro Siza: “Acho uma barbaridade cobrir uma praça de um centro histórico denso como Viseu”
Carta aberta ao presidente da câmara contesta projecto para cobrir a praça do Mercado 2 de Maio com uma estrutura de vidro. A reabilitação do antigo mercado feita nos anos 90 por Siza vai sofrer alterações substanciais.
Cerca de 40 personalidades e profissionais ligadas à arquitectura e ao património lançaram esta semana um movimento de cidadãos para que não seja construído o projecto de cobrir permanentemente com uma estrutura em metal e vidro uma das principais praças de Viseu, a do Mercado 2 de Maio, situada no centro histórico da cidade. Numa carta aberta publicada na comunicação social e dirigida ao presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, assinada por arquitectos como Eduardo Souto de Moura, João Luís Carrilho da Graça ou Manuel Aires Mateus, ou por gestoras culturais com fortes ligações ao património, como Simonetta Luz Afonso ou Dalila Rodrigues, os subscritores defendem que a cobertura da praça com uma obra orçamentada em mais de quatro milhões de euros “constitui um grave e inadmissível atentado patrimonial e urbanístico”.
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Cerca de 40 personalidades e profissionais ligadas à arquitectura e ao património lançaram esta semana um movimento de cidadãos para que não seja construído o projecto de cobrir permanentemente com uma estrutura em metal e vidro uma das principais praças de Viseu, a do Mercado 2 de Maio, situada no centro histórico da cidade. Numa carta aberta publicada na comunicação social e dirigida ao presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, assinada por arquitectos como Eduardo Souto de Moura, João Luís Carrilho da Graça ou Manuel Aires Mateus, ou por gestoras culturais com fortes ligações ao património, como Simonetta Luz Afonso ou Dalila Rodrigues, os subscritores defendem que a cobertura da praça com uma obra orçamentada em mais de quatro milhões de euros “constitui um grave e inadmissível atentado patrimonial e urbanístico”.