As plataformas de streaming vão enchendo a despensa e há coisas que vão ficando por lá perdidas no meio uma das outras. Há praticamente um ano que está disponível na Netflix uma das sensações internacionais do ano transacto (A Sun, de Chung Mong-Hong, realizador de Taiwan), obra que agora concita ainda mais atenção por ter sido incluído na lista de finalistas ao Óscar de melhor filme internacional. Tão discretamente que quase ninguém deu por isso — como se comprova por vários artigos da imprensa especializada americana aparecidos nas últimas semanas, que entre o “mea culpa” (mas é difícil navegar pela atafulhada despensa do streaming) e os remoques ao modo como as plataformas promovem a sua oferta (ou, no caso, ao modo como não promovem) chamam a atenção para o singular caso de A Sun, rapidamente comprado pela Netflix depois de passagens bem sucedidas por festivais norte-americanos, adicionado ao catálogo, e prontamente deixado ao abandono.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As plataformas de streaming vão enchendo a despensa e há coisas que vão ficando por lá perdidas no meio uma das outras. Há praticamente um ano que está disponível na Netflix uma das sensações internacionais do ano transacto (A Sun, de Chung Mong-Hong, realizador de Taiwan), obra que agora concita ainda mais atenção por ter sido incluído na lista de finalistas ao Óscar de melhor filme internacional. Tão discretamente que quase ninguém deu por isso — como se comprova por vários artigos da imprensa especializada americana aparecidos nas últimas semanas, que entre o “mea culpa” (mas é difícil navegar pela atafulhada despensa do streaming) e os remoques ao modo como as plataformas promovem a sua oferta (ou, no caso, ao modo como não promovem) chamam a atenção para o singular caso de A Sun, rapidamente comprado pela Netflix depois de passagens bem sucedidas por festivais norte-americanos, adicionado ao catálogo, e prontamente deixado ao abandono.