As eleições de domingo na Catalunha não eram sobre a independência mas sobre a hegemonia dentro dos dois blocos políticos, o independentista e o que recusa a secessão. O principal confronto era protagonizado pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que visava ultrapassar a coligação Juntos pela Catalunha (JxCat), inspirada pelo antigo presidente catalão, Carles Puigdemont. A ERC venceu tangencialmente. No outro campo, o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) marcou pontos: foi o mais votado e conquistou o mesmo número de mandatos que a ERC. Nestes termos, o candidato “republicano”, Pere Aragonès, deverá assumir a presidência da Generalitat e o PSC a liderança da oposição. Ambos defendem o diálogo com Madrid.
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As eleições de domingo na Catalunha não eram sobre a independência mas sobre a hegemonia dentro dos dois blocos políticos, o independentista e o que recusa a secessão. O principal confronto era protagonizado pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que visava ultrapassar a coligação Juntos pela Catalunha (JxCat), inspirada pelo antigo presidente catalão, Carles Puigdemont. A ERC venceu tangencialmente. No outro campo, o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) marcou pontos: foi o mais votado e conquistou o mesmo número de mandatos que a ERC. Nestes termos, o candidato “republicano”, Pere Aragonès, deverá assumir a presidência da Generalitat e o PSC a liderança da oposição. Ambos defendem o diálogo com Madrid.