“Super-heróis”: Carnaval de Torres Vedras homenageia os que combatem a pandemia (e satiriza redes sociais)

Monumento presta tributo a todos, dos profissionais da saúde ao polícia e bombeiro, passando pelo camionista, trabalhadores do comércio ou o homem do lixo. E à família. Mas também há sátira e o alvo são as redes repletas de desinformação: já usa o Facetruques, Instabiligram ou Twity? E conhece a Stayblind Covid?

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O Carnaval de Torres Vedras cancelou a festa e transformou-a para ser vivida online e em casa. Mas, em ano de pandemia, “num contexto que nunca ninguém se imaginou atravessar”, há tributo aos que combatem a pandemia. “A máscara faz a homenagem” é o nome do Monumento ao Carnaval de Torres Vedras implantado na Praça da República, anunciou a autarquia.

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O Carnaval de Torres Vedras cancelou a festa e transformou-a para ser vivida online e em casa. Mas, em ano de pandemia, “num contexto que nunca ninguém se imaginou atravessar”, há tributo aos que combatem a pandemia. “A máscara faz a homenagem” é o nome do Monumento ao Carnaval de Torres Vedras implantado na Praça da República, anunciou a autarquia.

“O Monumento constitui-se como um tributo de Torres Vedras a todos os que têm estado na linha da frente do combate à pandemia e neles reconhece o esforço de todos os portugueses e portuguesas”, explica-se em comunicado. 

A obra ficará exposta até 14 de Março e “tem representados com todo o mérito os incríveis profissionais Super-Heróis”. E aqui inclui-se “o médico e a enfermeira, o bombeiro e o polícia, os técnicos dos serviços que nunca podem parar: o camionista, a senhora da caixa do supermercado, o homem do lixo, o rapaz das entregas. E “a família que contempla este cenário, espelha a realidade das famílias de todos, que vivem momentos de dúvida, de tristeza, de angústia, mas também de esperança”.

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Entre todos, mais um “elemento comum": “a máscara que trazem no rosto”. “Até a caraça, símbolo do Carnaval de Torres Vedras, aparece representada com este equipamento de protecção individual”, sublinha-se.

Esta, refere a autarquia, é “uma homenagem ao empenho e à persistência de todos, nas diversas áreas, desde a saúde, a segurança, a distribuição, a agricultura e o comércio”. Um esforço “louvável, na esperança de melhores dias”.

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Mas, por mais justa e emocional que seja a homenagem, pode marcar-se o Carnaval sem sátira? Não. “A sátira política e social”, também inerente ao Carnaval de Torres, marca presença em “vários smartphones gigantes que satirizam os principais temas da actualidade local, nacional e internacional”.

E aqui o Carnaval é mais ácido: o dedo é apontado às redes sociais e apps “conhecidas por divulgarem conhecimentos improváveis e intoleráveis”. Não faltarão por aqui utilizadores do Facetruques, Instabiligram e Twity. Mas a máscara também cai sobre a aplicação Stayblind Covid, “ligada ao Stayway-Covid”, e o Dádor.pt.

Até 17 de Fevereiro, prossegue o programa online do Carnaval de Torres.