Covid-19: Portugal regista mais 138 mortes e 1677 novos casos — o valor mais baixo em mais de um mês
O número de pessoas internadas com covid-19 nos hospitais portugueses voltou a diminuir, registando-se menos 24 pacientes hospitalizados, num total de 4826, e menos oito em unidades de cuidados intensivos, num total de 795.
Portugal registou mais 1677 novos casos de infecção pelo novo coronavírus (o que corresponde a um aumento de 0,2%) e 138 mortes, de acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde. Este é o valor diário de casos mais baixo em sete semanas — desde o dia 27 de Dezembro, data em que foram reportadas 1577 novas infecções, que não se registava um valor tão baixo. Também o número de mortes é o mais baixo desde 11 de Janeiro, data em que foram contabilizados mais 122 óbitos por covid-19.
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Portugal registou mais 1677 novos casos de infecção pelo novo coronavírus (o que corresponde a um aumento de 0,2%) e 138 mortes, de acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde. Este é o valor diário de casos mais baixo em sete semanas — desde o dia 27 de Dezembro, data em que foram reportadas 1577 novas infecções, que não se registava um valor tão baixo. Também o número de mortes é o mais baixo desde 11 de Janeiro, data em que foram contabilizados mais 122 óbitos por covid-19.
Divulgados no boletim deste domingo da Direcção-Geral da Saúde, os dados correspondem à totalidade de sábado. No total, o país contabiliza 15.321 óbitos por covid-19 e 785.756 casos confirmados desde Março.
O número de pessoas internadas com covid-19 nos hospitais portugueses voltou a diminuir pelo sexto dia consecutivo, registando-se menos 24 pacientes hospitalizados, num total de 4826, e menos oito em unidades de cuidados intensivos, num total de 795.
Segundo os dados que constam do boletim, Lisboa e Vale do Tejo soma 42% das novas infecções e mais de metade das mortes reportadas este sábado, tendo registado mais 708 casos e 75 óbitos. Já a região Norte contabiliza mais 584 infectados (35%) e 20 óbitos.
Recuperaram da doença mais 3791 pessoas, contabilizando-se agora um total de 665.316 recuperados. Há ainda a reportar menos 2252 casos activos da doença, num total de 105.119.
As 138 vítimas mortais identificadas nos dados deste domingo incluem um homem entre os 40 e 49 anos; um homem e uma mulher entre os 50 e 59 anos; 14 homens e seis mulheres entre os 60 e 69 anos; 17 homens e 18 mulheres entre os 70 e 79 anos; e 44 homens e 36 mulheres (58% das mortes reportadas este domingo) com mais de 80 anos — a faixa etária mais afectada em termos de óbitos.
O Norte contabiliza um total acumulado de 321.817 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo a zona do país com maior número de infecções. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 295.431 casos; o Centro, com 112.296 casos (mais 245 em relação ao dia anterior); o Alentejo, com 27.717 casos (mais 58) e o Algarve, com 19.368 infectados (mais 49). O arquipélago dos Açores regista um total de 3671 casos de infecção (mais seis) e a Madeira contabiliza 5456 casos (mais 27).
Lisboa e Vale do Tejo regista 6287 mortes por covid-19 acumuladas desde Março e a região Norte 5032. Segue-se o Centro, com 2730 mortes (mais 27), o Alentejo, com 885 óbitos (mais 11), e o Algarve, com 300 mortes por covid-19 (mais cinco). Os arquipélagos dos Açores e da Madeira não reportaram nenhuma vítima mortal este domingo, mantendo-se com um total de 28 e 59 óbitos por covid-19, respectivamente.
Desconfinamento deve ser feito por fases e com cautela
Portugal está a assistir a uma “descida muito significativa dos casos”. Porém, “se se reverter demasiado depressa as medidas actuais, [as infecções] também irão voltar a subir com a mesma velocidade”, alertou, em entrevista à agência Lusa, o director clínico do Hospital de Santa Maria.
Luís Pinheiro defende que o próximo desconfinamento deve, por isso, ser feito por fases, com cautela e sem precipitações, até porque há ainda muito para descobrir sobre o potencial de crescimento das novas variantes do novo coronavírus.
O director clínico do Hospital de Santa Maria destacou também a tendência, nos últimos dias, para a “estabilização na pressão de internamento, nomeadamente na enfermaria, também traduzível por uma menor necessidade de afluxo à urgência”. Contudo, alertou: “não esperamos que essa mesma estabilização ou diminuição da pressão se manifeste já em termos de unidades de cuidados intensivos”.
O primeiro-ministro, António Costa, revelou este sábado que o objectivo do Governo é vacinar contra a covid-19 cerca de 1,4 milhões de portugueses até ao início de Abril e que, na próxima semana, haverá um reforço de cem mil vacinas para administrar aos idosos com mais de 80 anos e às pessoas com mais de 50 anos e doenças associadas.
Em todo o mundo, há mais de 108,6 milhões de pessoas que foram infectadas pelo vírus desde o início da pandemia – dessas, 2,3 milhões morreram e mais de 60,9 milhões recuperaram, o que significa que há mais de 45 milhões de pessoas com infecção activa em todo o mundo, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.