Em tempos de desespero, iranianos continuam a querer apenas “um país normal”

Há dez anos, os iranianos usaram o pretexto das Primaveras Árabes para voltarem a sair à rua contra o seu regime. Fizeram-no de novo em 2017 e 2019. Entretanto, só viram a sua vida piorar.

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Bandeiras que assinalam o 42º aniversário da República Islâmica, a 10 de Fevereiro ABEDIN TAHERKENAREH/EPA

As revoltas que há dez anos começaram na Tunísia e no Egipto, ameaçando regimes autoritários por quase todo o mundo árabe, também chegaram ao Irão. Na complexa e contraditória República Islâmica, o regime dos mullahs celebrou o movimento de protesto no Cairo como um “despertar islâmico” semelhante ao da sua revolução de 1979, mas viu-se forçado a reprimir as tentativas de apoio a esse “despertar”.

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