Ana descobre histórias nos objectos a que ninguém dá valor
Uma colecção com “dezenas de milhares” de peças ligadas ao quotidiano, sobretudo da cozinha e da alimentação – o que Ana Marques Pereira guarda na sua casa e em armazéns é um tesouro a descobrir. A pergunta que faz é: qual será o futuro de tudo isto?
A casa de Ana Marques Pereira, em Lisboa, é um mundo infinito de objectos e livros. Para onde quer que olhemos, há peças dos mais variados tipos, que se acumulam em cima de móveis, de sofás, em caixas à espera de serem limpos, fotografados, classificados. “Penso nisto como se fosse um museu, mas não é, é uma casa”, suspira Ana, esmagada pela imensidão da tarefa a que se propôs. E ainda não vimos quase nada, porque existem também os armazéns que tem com o marido, José António, e onde guardam vários outros milhares de objectos, a maioria ligados à história da cozinha e da culinária.
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A casa de Ana Marques Pereira, em Lisboa, é um mundo infinito de objectos e livros. Para onde quer que olhemos, há peças dos mais variados tipos, que se acumulam em cima de móveis, de sofás, em caixas à espera de serem limpos, fotografados, classificados. “Penso nisto como se fosse um museu, mas não é, é uma casa”, suspira Ana, esmagada pela imensidão da tarefa a que se propôs. E ainda não vimos quase nada, porque existem também os armazéns que tem com o marido, José António, e onde guardam vários outros milhares de objectos, a maioria ligados à história da cozinha e da culinária.