País de Gales assume a liderança no Seis Nações
Tal como tinha há uma semana contra a Irlanda, os galeses aproveitaram uma vantagem numérica para alcançar a vitória. A Inglaterra cumpriu na recepção à Itália.
Estavam longe de serem apontados como favoritos a venceram a 127.ª edição do Torneio das Seis Nações, depois de um ano de 2020 para esquecer – apenas três triunfos (dois contra a Itália e um frente à Geórgia) em dez jogos -, mas a selecção galesa continua imbatível na mais importante competição de râguebi do Hemisfério Norte. Uma semana depois de derrotar em Cardiff a Irlanda, o País de Gales voltou a aproveitar uma expulsão no adversário para derrotar em Murrayfield a Escócia (25-24).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Estavam longe de serem apontados como favoritos a venceram a 127.ª edição do Torneio das Seis Nações, depois de um ano de 2020 para esquecer – apenas três triunfos (dois contra a Itália e um frente à Geórgia) em dez jogos -, mas a selecção galesa continua imbatível na mais importante competição de râguebi do Hemisfério Norte. Uma semana depois de derrotar em Cardiff a Irlanda, o País de Gales voltou a aproveitar uma expulsão no adversário para derrotar em Murrayfield a Escócia (25-24).
Em Edimburgo, os escoceses entraram motivados pela histórica vitória conquistada há uma semana em Londres, e o início da partida fazia antever que o “XV” comandado por Gregor Townsend ia afirmar-se como um sério candidato a ganhar pela primeira vez neste século o torneio.
Os escoceses chegaram a ter 14 pontos de vantagem aos 25 minutos (17-3), mas antes do intervalo um ensaio de Louis Rees-Zammit encurtou a diferença (17-8).
Após o descanso, novo ensaio galês (Liam Williams) colocou os escoceses com apenas dois pontos de vantagem e, quase e imediato, Zander Fagerson foi expulso após atingir um gales na cabeça, deixando a Escócia reduzida a 14 jogadores.
Tal como tinha acontecido na ronda inaugural, onde o País de Gales jogou cerca de 70 minutos em vantagem numérica contra a Irlanda, a selecção comandada pelo neozelandês Wayne Pivac ficava com mais um jogador em campo e cerca de 25 minutos para jogar.
E os galeses não deixaram fugir a oportunidade. Apesar da habitual bravura dos escoceses, que ainda conseguiram mais um ensaio (Stuart Hogg), o País de Gales somou mais dez pontos (ensaios de Wyn Jones e Louis Rees-Zammit) e segurou a vitória pela margem mínima (25-24).
Em Twickenham, uma semana depois da derrota frente aos escoceses, a Inglaterra cumpriu a obrigação e venceu a Itália, crónica candidata número um à “colher de pau” da competição.
Os ingleses dominaram os italianos e tiverem sempre a supremacia na posse de bola e domínio territorial, acabando por conseguir o objectivo de somar se somarem os cinco pontos.
Os italianos até foram os primeiros a chegarem ao ensaio (Ioane, aos 2’), mas ao intervalo os ingleses já tinham 12 pontos de vantagem, após conseguirem três ensaios: Jonny Hill (13’), Anthony Watson (25’) e Jonny May (40’).
Na segunda parte, um novo toque de meta de Watson garantiu o desejado ponto de bónus ofensivo e, até final, a diferença foi aumentando com mais dois ensaios ingleses (Jack Willis e Elliot Daly) e um italiano (Tommaso Allan).
A segunda jornada do Seis Nações 2021 termina neste domingo, com um apetecível Irlanda-França em Dublin.