Alto Comando do Exército brasileiro conspirou para pressionar o Supremo a não libertar Lula

Mensagens a pressionar o Supremo Tribunal para não libertar o ex-Presidente brasileiro, que estava entre os favoritos na corrida presidencial de 2018, foram acordadas pelo general Villas Bôas com os outros comandantes militares, diz o próprio oficial.

Foto
O general Eduardo Villas Boas comandou o exército entre 2015 e Janeiro de 2019 Uesley Marcelino/Reuters

O antigo comandante do Exército brasileiro, o general Eduardo Villas Bôas, assumiu que agiu com o apoio do Alto Comando do Exército quando, em 2018, pressionou os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) a não concederem o habeas corpus que poderia evitar a prisão do ex-Presidente Lula da Silva.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O antigo comandante do Exército brasileiro, o general Eduardo Villas Bôas, assumiu que agiu com o apoio do Alto Comando do Exército quando, em 2018, pressionou os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) a não concederem o habeas corpus que poderia evitar a prisão do ex-Presidente Lula da Silva.