Trabalhadores da refinaria de Matosinhos queixam-se de ficar “ao Deus dará”
Quase dois meses depois do anúncio de encerramento, trabalhadores ainda não têm propostas da Galp e estão com “a vida em suspenso”. Lembrando que o Estado é accionista da empresa, queixam-se do silêncio do primeiro-ministro e do “presidente dos afectos”.
Passaram 53 dias desde que a Galp fez o anúncio que deixou “a vida em suspenso” a centenas de pessoas que trabalham na refinaria de Matosinhos (foi a 21 de Dezembro) e que até hoje não sabem o que lhes reserva o futuro. Na refinaria, ou melhor, no complexo petroquímico de Matosinhos (como os trabalhadores fazem questão de salientar, porque lembram que lá se produz mais que gasóleo e gasolina) o ambiente “é tenso e as pessoas estão claramente desanimadas”.
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Passaram 53 dias desde que a Galp fez o anúncio que deixou “a vida em suspenso” a centenas de pessoas que trabalham na refinaria de Matosinhos (foi a 21 de Dezembro) e que até hoje não sabem o que lhes reserva o futuro. Na refinaria, ou melhor, no complexo petroquímico de Matosinhos (como os trabalhadores fazem questão de salientar, porque lembram que lá se produz mais que gasóleo e gasolina) o ambiente “é tenso e as pessoas estão claramente desanimadas”.