Governo à espera de “forte pressão” sobre o OE, mas sem rectificativo

Num cenário de queda da receita fiscal e de aumento da despesa com as medidas de apoio à economia, o défice deste ano vai ser mais alto do que o previsto no OE. Mas ainda assim, esperam as Finanças, ficará abaixo do de 2020.

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João Leão na audição na Comissão do Orçamento e Finanças da Assembleia da República, nesta terça-feira LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

A nova vaga de confinamento e a previsível queda da economia no arranque deste ano vão colocar as despesas e receitas do Estado “sob forte pressão” e forçar a uma revisão significativa das metas orçamentais para o total 2021, antecipa, com um mês e meio decorrido no ano, o Governo. Ainda assim, a expectativa nas Finanças é para já a de que o défice não se agrave em relação a 2020 e que um orçamento rectificativo não venha a ser necessário. 

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A nova vaga de confinamento e a previsível queda da economia no arranque deste ano vão colocar as despesas e receitas do Estado “sob forte pressão” e forçar a uma revisão significativa das metas orçamentais para o total 2021, antecipa, com um mês e meio decorrido no ano, o Governo. Ainda assim, a expectativa nas Finanças é para já a de que o défice não se agrave em relação a 2020 e que um orçamento rectificativo não venha a ser necessário.