John Carpenter: os sons do medo

A música de Carpenter é insidiosa, torna-se parte da textura do medo presente nos seus filmes. E para o espectador a permanência na lembrança daquelas melodias e ritmos minimalistas torna-se uma espécie de mnemónica para o terror.

Foto
Jim Dyson/Getty Images

Com John Carpenter, que não estreia um filme há mais de dez anos, em retiro cinematográfico sem fim à vista, é pela música que vai dando notícias. Anuncia-se Lost Themes III — Alive After Death, cinco anos depois da edição de Lost Themes II, em colaboração com o filho Cody e o afilhado Daniel Davies (filho do Dave Davies dos Kinks, ele também colaborador de Carpenter em A Aldeia dos Malditos, filme de 1995). São faixas originais, não repescadas de bandas sonoras, valendo registar que, em todos estes anos, o silêncio cinematográfico de Carpenter só foi ligeiramente quebrado quando contribuiu com uma partitura original para o remake/”sequela” de Halloween assinado por David Gordon Green em 2018.

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Com John Carpenter, que não estreia um filme há mais de dez anos, em retiro cinematográfico sem fim à vista, é pela música que vai dando notícias. Anuncia-se Lost Themes III — Alive After Death, cinco anos depois da edição de Lost Themes II, em colaboração com o filho Cody e o afilhado Daniel Davies (filho do Dave Davies dos Kinks, ele também colaborador de Carpenter em A Aldeia dos Malditos, filme de 1995). São faixas originais, não repescadas de bandas sonoras, valendo registar que, em todos estes anos, o silêncio cinematográfico de Carpenter só foi ligeiramente quebrado quando contribuiu com uma partitura original para o remake/”sequela” de Halloween assinado por David Gordon Green em 2018.