Israelitas gritam para aliviar sintomas do confinamento
Cansados do confinamento e em busca de ligação e libertação emocional, alguns israelitas começaram a gritar em grupo. O lançamento recorde de uma vacina ainda fez pouco por aliviar as limitações provocadas pela pandemia em Israel. As eleições marcadas para o próximo mês — a quarta em dois anos, devido às lutas no seio da coligação e aos problemas legais do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu — contribuem também para o sentimento de mal-estar.
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Cansados do confinamento e em busca de ligação e libertação emocional, alguns israelitas começaram a gritar em grupo. O lançamento recorde de uma vacina ainda fez pouco por aliviar as limitações provocadas pela pandemia em Israel. As eleições marcadas para o próximo mês — a quarta em dois anos, devido às lutas no seio da coligação e aos problemas legais do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu — contribuem também para o sentimento de mal-estar.
Enquanto alguns israelitas manifestam-se nas ruas, outros voltam-se para a natureza e gritam para os céus. “Decidimos encontrarmo-nos com o objectivo de gritarmos em grupo, de maneira a libertar todas as más energias”, explica Mary Peery, que conduz dez companheiros, a maioria idosos, numa caminhada através de um pomar de laranjeiras até ao cimo de uma colina.
“Quando o fazemos em grupo é como uma oração... E talvez Deus nos ouça e nos liberte desta maldição da covid-19”, acrescenta.
Para gritar, o grupo tira as máscaras, o que atrai os olhares dos transeuntes. É um risco para a saúde? Não, responde um dos organizadores desta iniciativa, porque todos no grupo já foram infectados e recuperaram da doença ou foram vacinados.