Covid-19: EUA recomendam uso de duas máscaras para conter novas estirpes

Em alternativa, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças aconselha a utilização de uma máscara de alta protecção.

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Rui Gaudêncio/Arquivo

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA recomendou a utilização em simultâneo de duas máscaras para evitar o contágio pelas estirpes do SARS-CoV-2 detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, mais contagiosas.

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O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA recomendou a utilização em simultâneo de duas máscaras para evitar o contágio pelas estirpes do SARS-CoV-2 detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, mais contagiosas.

De acordo com as directrizes anunciadas pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da América (EUA), é recomendada a utilização de uma máscara reutilizável por cima de uma cirúrgica (que é descartável).

Em alternativa, é recomendável a utilização de uma máscara considerada de alta protecção, como, por exemplo, as máscaras FFP2, com um reforço para que fique bem fixada, de modo a bloquear a entrada do SARS-CoV-2 de qualquer maneira.

Os dois métodos demonstraram ser eficazes ao nível da redução da probabilidade de contágio em cerca de 95% dos ensaios em laboratório, dá conta o CDC.

Os Estados Unidos – país mais afectado pela pandemia ao nível de contágios e de óbitos associados à covid-19 – mudaram radicalmente a estratégia de mitigação da propagação do vírus com o início da administração do democrata Joe Biden.

O Presidente dos EUA anunciou a obrigatoriedade da utilização de equipamentos de protecção individual em transportes, uma decisão que até agora era exclusiva dos operadores.

A administração do antigo Presidente, o republicano Donald Trump, estava reticente durante os primeiros meses da pandemia em recomendar a utilização de máscaras e viseiras como o método mais eficaz e menos restritivo de conter a vírus.

Estas recomendações chegam na mesma altura em que o país está a registar o aumento no número de infecções originadas pelas variantes detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, que são mais contagiosas.