Portugal regista maior descida diária do número de internados. Há mais 2583 casos e 203 mortes por covid-19

Casos internados (tanto em enfermaria como em cuidados intensivos) desceram em relação a domingo. Há mais 15.157 casos de recuperação, um número muito superior ao de novos casos.

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Hospital de São João, Porto Manuel Roberto

Portugal registou, esta segunda-feira, a maior descida do número de internados desde o início da pandemia. Segundo o boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS), há menos 274 pessoas internadas em enfermarias e menos 15 nos cuidados intensivos. No total, existem agora 6070 pessoas hospitalizadas, 862 destas em unidades de cuidados intensivos. Na passada sexta-feira, Portugal já tinha registado a maior diminuição diária deste indicador, ao contabilizar menos 254 pacientes hospitalizados.

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Portugal registou, esta segunda-feira, a maior descida do número de internados desde o início da pandemia. Segundo o boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS), há menos 274 pessoas internadas em enfermarias e menos 15 nos cuidados intensivos. No total, existem agora 6070 pessoas hospitalizadas, 862 destas em unidades de cuidados intensivos. Na passada sexta-feira, Portugal já tinha registado a maior diminuição diária deste indicador, ao contabilizar menos 254 pacientes hospitalizados.

Esta segunda-feira, o país registou mais 2583 casos de covid-19 e 203 mortes. Desde o início da pandemia, há um total de 770.502 infecções confirmadas e 14.557 óbitos.

Os dados divulgados esta terça-feira dão ainda conta de mais 15.157 casos recuperados — o terceiro valor diário mais elevado desde o início da pandemia — num total de 628.078 casos de recuperação desde Março. Feitas as contas, há menos 12.777 casos activos de infecção, o que significa que 127.867 portugueses ainda lidam com a doença.

Os números confirmam a tese apresentada esta manhã em mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, por vários epidemiologistas. 

O especialista André Peralta Santos, da DGS, afirmou que Portugal iniciou “uma trajectória descendente” dos casos de infecção por SARS-CoV-2, acrescentando que o pico de infecções deverá ter sido atingido a 29 de Janeiro. Ressalvando que Portugal continua com um número de casos “extremamente elevado”, declarou que o confinamento agora em vigor parece ser suficiente para travar a propagação da covid-19.

Na mortalidade, presume-se que tenha havido um pico na primeira semana de Fevereiro; quanto aos internamentos, ainda não há um “pico” bem definido, disse André Peralta Santos.

67% das vítimas tinham mais de 80 anos

Grande parte das vítimas mortais registadas na segunda-feira tinha mais de 80 anos (foram contabilizadas 132 mortes nesta faixa etária). O boletim dá ainda conta de 43 óbitos em pessoas entre os 70 e os 79 anos, 17 em pessoas entre os 60 e os 69 anos e seis em cidadãos entre os 50 e os 59 anos. Morreram ainda três pessoas entre os 40 e os 49 anos e duas entre os 30 e os 39.

Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas, 7578 são homens e 6979 são mulheres. Das 14.557 pessoas que morreram até à data com covid-19 em Portugal, 9754 tinham acima de 80 anos, o que corresponde a 67%.

Grande parte dos novos casos desta segunda-feira foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (1214 infecções, o que corresponde a 46%) e na região Norte (649 casos, o que corresponde a 25%).

O Norte continua a ser a região com o maior número de casos acumulados: há 318.077 casos confirmados e 4884 mortes. Lisboa e Vale do Tejo é a segunda: são 287.879 os registos de infecção e 5905 mortes por covid-19 — e é a região do país com mais vítimas mortais.

Já o Centro tem 109.841 infecções (439 novos) e 2593 mortes (mais 34). O Alentejo totaliza 27.118 casos (119 novos) e 829 mortes (mais 16). No Algarve, há 18.863 casos de infecção (mais 88) e 265 óbitos (mais um). A Madeira registou 5095 casos de infecção (68 novos) e 54 mortes desde o início da pandemia (mais uma). Já os Açores registam 3629 casos (mais seis) e 27 mortes (mais uma).