Sporting, um líder em fuga
“Leões” abrem segunda volta em Barcelos frente ao Gil Vicente com a perspectiva de aumentar vantagem para os rivais.
Invencível e quase perfeito. Assim foi o Sporting durante as primeiras 17 jornadas do campeonato, com 45 pontos conquistados em 51 possíveis, um rendimento superlativo que tem casado bem com a quantidade inesperada de pontos que os rivais têm deixado em cima da mesa. Rúben Amorim pode não assumir a candidatura ao título, mas não é preciso dizê-lo por palavras. Basta ir fazendo os que os “leões” têm feito esta temporada, uma vitória de cada vez, e na lógica do “jogo a jogo” de Amorim, nesta terça-feira, será mais um antes do que vem a seguir e não mais do que isso. Primeiro será o Gil Vicente em Barcelos (21h, SPTV1), depois será o Paços de Ferreira em Alvalade e assim por diante.
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Invencível e quase perfeito. Assim foi o Sporting durante as primeiras 17 jornadas do campeonato, com 45 pontos conquistados em 51 possíveis, um rendimento superlativo que tem casado bem com a quantidade inesperada de pontos que os rivais têm deixado em cima da mesa. Rúben Amorim pode não assumir a candidatura ao título, mas não é preciso dizê-lo por palavras. Basta ir fazendo os que os “leões” têm feito esta temporada, uma vitória de cada vez, e na lógica do “jogo a jogo” de Amorim, nesta terça-feira, será mais um antes do que vem a seguir e não mais do que isso. Primeiro será o Gil Vicente em Barcelos (21h, SPTV1), depois será o Paços de Ferreira em Alvalade e assim por diante.
Enquanto os outros tropeçam, os “leões” vão fazendo o seu trabalho sem ceder a posição de líder que ocupam desde a sexta ronda. E nesta 18.ª jornada, a diferença para os dois adversários mais próximos pode aumentar, cortesia do empate (2-2) entre FC Porto e Sp. Braga. Uma vitória deixará o Sporting com oito pontos de vantagem sobre o campeão nacional em título e 11 em relação aos minhotos, uma diferença que tem crescido bastante no último mês, mas que pode desaparecer num par de jogos. E é por isso que Amorim não anuncia a candidatura.
“É uma questão de coerência. Tínhamos uma vantagem pequena há um mês, pode mudar para o contrário daqui a um mês, e sabemos que vamos sofrer muito. Estamos a jogar bem e a ganhar, já tivemos períodos maus, mas não uma fase má, e fazemos o caminho dessa maneira, jogo a jogo”, alertou Amorim, para quem também não é o momento de pensar que algum clube irá bater a sua cláusula de rescisão: “Não é nada que me preocupe. Não pensei que pagassem a cláusula do Sp. Braga e basta duas derrotas para que nos jornais apareça ‘Sporting sonda Abel’ ou outra coisa qualquer. O futebol é o momento, mais vale gozar o momento.”
O Sporting vai entrar agora na fase em que tem um jogo por semana, ao contrário dos rivais na luta pelo título que ainda têm na agenda competições europeias e Taça de Portugal. Para Amorim, isso não será, necessariamente, uma vantagem: “Temos uma pequena vantagem de não estar nas competições europeias, mas ganhámos mais vantagem quando tivemos o mesmo número de jogos que eles. Pode acontecer o contrário, é tudo muito subjectivo. Ganhar o próximo jogo é a única coisa que interessa.”
Do outro lado, estará um Gil Vicente a tentar outro tipo de fuga, o de se afastar o mais possível dos lugares de despromoção. À entrada para esta ronda, a equipa minhota estava dois pontos acima da linha de água e tem tido grandes dificuldades em ganhar jogos esta época, apenas quatro, sendo que uma delas foi na última jornada, frente ao Boavista. Um resultado a que o técnico Ricardo Soares quer dar continuidade.