Golos de Ronaldo na primeira mão apuram Juventus para a final da Taça de Itália
Este foi um jogo em que Cristiano Ronaldo esteve particularmente perdulário, mas a Juventus não sofreu com isso – a eliminatória nunca esteve em perigo e os golos do português na primeira mão foram decisivos.
A Juventus apurou-se nesta terça-feira para a final da Taça de Itália. A equipa de Turim empatou a zero frente ao Inter, fazendo valer o triunfo por 1-2 conseguido em Milão, na primeira mão da meia-final.
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A Juventus apurou-se nesta terça-feira para a final da Taça de Itália. A equipa de Turim empatou a zero frente ao Inter, fazendo valer o triunfo por 1-2 conseguido em Milão, na primeira mão da meia-final.
Este foi um jogo em que Cristiano Ronaldo esteve particularmente perdulário, mas a Juventus não sofreu com isso – a eliminatória nunca esteve em perigo.
A primeira parte trouxe, globalmente, uma Juventus com mais bola, mas um Inter mais perigoso. A equipa de Turim, em vantagem na eliminatória, esteve largos minutos em que pouco fez para ferir o adversário, enquanto os milaneses, a precisarem de marcar dois golos para seguirem em frente, fizeram de Romelu Lukaku o “farol” do jogo ofensivo.
O avançado belga usou o poderio físico para trabalhar em apoios frontais, selando De Ligt atrás de si, antes de libertar a bola para os médios que vinham “embalados” de trás – Barella e Hakimi estiveram em evidência.
A equipa de Antonio Conte, mais perigosa, somou lances de perigo aos 26’ (Lukaku de cabeça), 29’ (Eriksen e Lautaro tiveram remates interceptados) e 39’ (Eriksen rematou de fora da área).
Desconfortável no jogo e com nada mais, nada menos do que zero remates feitos, só já perto do intervalo é que a Juventus se tornou perigosa. Cristiano Ronaldo “acordou” e somou três disparos em três minutos: o primeiro, foi interceptado por um defensor, o segundo defendido por Handanovic e o terceiro, em excelente posição, foi novamente interceptado pela defensiva de Milão.
A segunda parte foi bastante diferente da primeira. O Inter já não atacou a espaços, mas em permanência. Fê-lo, porém, de forma muito menos capaz. Apesar de povoar mais o meio-campo ofensivo, a equipa de Conte somou um remate perigoso de Hakimi aos 52’ e um lance confuso de Lautaro aos 59’. E nada mais.
A última meia hora de jogo até permitiu à Juventus somar lances de perigo, numa fase em que o Inter, já algo descrente em poder marcar dois golos, se tornou cada vez mais passivo. Ronaldo aproveitou esta resignação adversária para rematar por cima aos 59’, falhar isolado aos 64’ e falhar novamente aos 70’, depois de uma grande jogada individual.
Foram seis remates do português (três deles em boas situações), todos sem sucesso, antes de um “assalto” final do Inter, nos últimos dez minutos, que não teve efeitos práticos.