Adiar a vacinação nos países mais pobres vai “aumentar a duração da pandemia”
Se os países com menos rendimentos não receberem vacinas, “está a dar-se espaço ao vírus para se espalhar e sofrer mutações”, disse Gayle Smith, da ONE Campaign, numa reunião da OCDE.
O acesso de países com menos rendimentos a vacinas não é uma questão altruísta: faz sentido, primeiro, em termos de contenção da pandemia, como sublinhou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, especialmente numa altura em que começam a surgir variantes com alterações de relevo. Faz sentido também em termos de recuperação económica, porque não há “uma meia recuperação económica global”, disse Jorge Moreira da Silva, da OCDE. E faz sentido porque, como afirma Gayle Smith, da ONG Campaign, adiar a vacinação nos países mais pobres “vai aumentar a duração da pandemia”.
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O acesso de países com menos rendimentos a vacinas não é uma questão altruísta: faz sentido, primeiro, em termos de contenção da pandemia, como sublinhou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, especialmente numa altura em que começam a surgir variantes com alterações de relevo. Faz sentido também em termos de recuperação económica, porque não há “uma meia recuperação económica global”, disse Jorge Moreira da Silva, da OCDE. E faz sentido porque, como afirma Gayle Smith, da ONG Campaign, adiar a vacinação nos países mais pobres “vai aumentar a duração da pandemia”.