Lewandowski empurra o Bayern para a final do Mundial de Clubes

Este desfecho na meia-final ajuda a cunhar mais ainda a predominância europeia nesta competição internacional, que teve 16 finalistas europeus em 17 edições.

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Jogadores do Bayern celebram no Mundial de Clubes LUSA/NOUSHAD THEKKAYIL

O Mundial de Clubes está desenhado para um duelo na final entre os campeões da Europa e da América do Sul, mas apenas o representante do velho continente fez cumprir a profecia. O Bayern de Munique carimbou nesta segunda-feira a passagem à final da competição, superando o Al Ahly, campeão africano, com uma vitória por 0-2 na meia-final.

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O Mundial de Clubes está desenhado para um duelo na final entre os campeões da Europa e da América do Sul, mas apenas o representante do velho continente fez cumprir a profecia. O Bayern de Munique carimbou nesta segunda-feira a passagem à final da competição, superando o Al Ahly, campeão africano, com uma vitória por 0-2 na meia-final.

No jogo decisivo não haverá o esperado duelo com o Palmeiras, treinado por Abel Ferreira, mas sim com os mexicanos do Tigres, que já eliminaram a formação brasileira, bem como o Ulsan Hyundai, campeão asiático em 2020.

Este desfecho ajuda a cunhar mais ainda a predominância europeia nesta competição internacional, que, desde que foi criada, em 2000, chega aos 16 finalistas europeus em 17 edições (apenas a primeira edição ficou sem Europa na final, com o duelo entre Corinthians e Vasco da Gama, do Brasil). Os clubes europeus venceram 13 dessas 16 finais.

No Catar, o duelo entre alemães e egípcios não foi diferente do esperado. O Bayern entrou a querer resolver rapidamente a partida, somando várias oportunidades de golo até ao intervalo – foram onze remates, cinco deles à baliza de El Shenawy.

Robert Lewandowski deixou o marcador em 1-0, aos 17’, após assistência de Gnabry, mas os germânicos poderiam ter marcado dois, três ou mesmo quatro golos até ao descanso, nas tentativas de Marc Roca, Lewandowski e Alphonso Davies. Os africanos foram pouco mais do que inofensivos.

A segunda parte foi diferente na postura alemã, mas igual no domínio. O Bayern controlou a partida com bola e mostrou-se confortável e cada vez com menos presença em zonas de finalização. Neste contexto, com um Al Ahly incapaz de ferir, pouco há para contar do que se jogou após o intervalo.

Foram cerca de 40 minutos de um jogo calmo, só interrompidos pelo “bis” de Lewandowski, já na fase final da partida. O polaco finalizou de cabeça, sem oposição, um cruzamento de Leroy Sané.