PÚBLICO, ISPUP e INESC TEC lançam novos Diários de uma Pandemia

Inquérito online vai permitir perceber o que mudou ou não nas nossas vidas nestes meses de pandemia. Na primeira edição desta iniciativa, foram preenchidos mais de 350 mil questionários.

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A pandemia continuará a ser uma emergência de saúde pública com um horizonte temporal que desconhecemos. LUSA/MIGUEL A. LOPES

O PÚBLICO associou-se ao Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e ao Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) no lançamento de uma segunda edição dos Diários de uma Pandemia. Trata-se de um inquérito sobre os hábitos de vida e de consumo que pode encontrar aqui, nas páginas do PÚBLICO, à semelhança do que aconteceu na primeira fase deste estudo, que decorreu entre Março e Agosto do ano passado. 

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O PÚBLICO associou-se ao Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e ao Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) no lançamento de uma segunda edição dos Diários de uma Pandemia. Trata-se de um inquérito sobre os hábitos de vida e de consumo que pode encontrar aqui, nas páginas do PÚBLICO, à semelhança do que aconteceu na primeira fase deste estudo, que decorreu entre Março e Agosto do ano passado. 

Na primeira edição dos Diários de uma Pandemia, mais de 13 mil cidadãos, com idades entre os 16 e os 92 anos, preencheram mais de 350 mil questionários. “Através do contributo destes cidadãos, pudemos saber mais sobre como evoluíram, nos meses em estudo, a ocorrência de sintomas sugestivos e de infecção pelo vírus da covid-19, a utilização de testes de diagnóstico e de anticorpos, o recurso aos cuidados de saúde, os contactos sociais e as actividades do dia-a-dia, fossem elas trabalho ou lazer”, explicam os autores do projecto, Henrique Barros, do ISPUP, responsável pelos Diários de uma Pandemia, Artur Rocha, do Inesc-Tec, e Raquel Lucas, também do ISPUP.

Os mesmos acrescentam que é “evidente que a pandemia de covid-19 continuará a ser uma emergência de saúde pública com um horizonte temporal que desconhecemos”, pelo que se justifica “começar um novo volume dos Diários de uma Pandemia”. Esta informação é essencial para “conseguimos compreender melhor o impacto da covid-19 na vida dos cidadãos em Portugal e assim reunir informação útil para compreender o presente e prever o futuro da pandemia e as suas consequências”.

Os temas que serão abordados no questionário serão semelhantes aos que foram incluídos na primeira fase, o que permitirá “perceber o que mudou ou não nas nossas vidas desde esses meses”. Os autores do estudo contactarão por email todos os participantes que disseram estar disponíveis para retomar os Diários no formulário de consentimento inicial, aos quais se juntarão todos os que quiserem participar agora.