Tribunal absolve ex-autarca de Castelo Branco e dois empresários
Luís Correia e dois sócios da empresa Strualbi estavam acusados de co-autoria do crime de prevaricação de titular de cargo político.
O Tribunal de Castelo Branco absolveu nesta quinta-feira o ex-presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, que estava acusado de prevaricação em co-autoria com dois empresários, um deles o seu pai.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Tribunal de Castelo Branco absolveu nesta quinta-feira o ex-presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, que estava acusado de prevaricação em co-autoria com dois empresários, um deles o seu pai.
“Julgo que foi finalmente feita justiça. A sentença é muito minuciosa, procedeu à análise exaustiva das provas e concluiu, no essencial, que o arguido Luís Correia não influenciou as decisões do júri, que não houve intenção de beneficiar, nem houve benefício das empresas e que sempre foi respeitado o critério do melhor preço e qualidade”, afirmou à agência Lusa o advogado dos arguidos Artur Marques.
O Ministério Público (MP) tinha pedido a condenação dos três arguidos e a perda de mandato efectiva sem suspensão do ex-presidente da Câmara de Castelo Branco.
Luís Correia e dois sócios da empresa Strualbi, Alfredo da Silva Correia, pai do ex-autarca, e o empresário Eugénio Camelo, estavam acusados de co-autoria do crime de prevaricação de titular de cargo político.
O ex-autarca respondia ainda como autor material por um crime de prevaricação de titular de cargo político, que envolve outra empresa, a sociedade Investel, sendo o capital social detido em 74% por Joaquim Martins, sogro do arguido.
A leitura do acórdão decorreu nesta quinta-feira às 11h30, via Internet, sendo que o colectivo de juízes absolveu os três arguidos dos crimes de que estavam acusados, sendo que a decisão foi confirmada à agência Lusa pelo próprio advogado dos arguidos.