Nem a pandemia afastou hábito de superar metas do OE

A pandemia trouxe de volta os défices orçamentais. Ainda assim, numa altura em que o apoio do Estado se revela mais importante do que nunca, a gestão orçamental continua marcada pela superação das metas orçamentais ou pela utilização das cativações.

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Nuno Ferreira Santos

Um défice público mais alto mas abaixo do previsto, tectos da despesa longe de serem alcançados, receitas fiscais a superarem as expectativas e cativações descongeladas a ritmo lento pelas Finanças. A execução do Orçamento do Estado (OE) para 2020 manteve, mesmo com o país a enfrentar uma das maiores crise económicas da sua história, algumas das características de prudência dos últimos anos, aproveitando qualquer surpresa positiva na frente económica para limitar o agravamento dos desequilíbrios das contas públicas. Mas no actual cenário, fica a dúvida: estaremos já na altura de o Governo se preocupar com o défice?

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Um défice público mais alto mas abaixo do previsto, tectos da despesa longe de serem alcançados, receitas fiscais a superarem as expectativas e cativações descongeladas a ritmo lento pelas Finanças. A execução do Orçamento do Estado (OE) para 2020 manteve, mesmo com o país a enfrentar uma das maiores crise económicas da sua história, algumas das características de prudência dos últimos anos, aproveitando qualquer surpresa positiva na frente económica para limitar o agravamento dos desequilíbrios das contas públicas. Mas no actual cenário, fica a dúvida: estaremos já na altura de o Governo se preocupar com o défice?