Covid-19: utentes não seguidos no SNS devem inscrever-se para vacina

As autoridades de saúde apelam a que os utentes não acompanhados no SNS e os profissionais de saúde em prática isolada se inscrevam num formulário online. Os restantes cidadãos devem aguardar até serem contactados pelos serviços de saúde.

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O plano de vacinação contra a covid-19 está dividido em três fases, a primeira das quais, a decorrer, abrange profissionais de saúde e idosos e pessoal que os acompanha nos lares. Daniel Rocha

Os utentes que não são seguidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) terão de se inscrever para a vacinação contra a covid-19 num formulário disponibilizado pelas autoridades na internet. De acordo com a informação na página do Ministério da Saúde dedicada à vacinação, que explica todas as fases do plano de vacinação contra a covid-19, as autoridades de saúde pedem aos cidadãos para esperarem até serem contactados pelos serviços de saúde, mas dizem que os utentes não seguidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os profissionais de saúde “em prática isolada e que não estejam inscritos numa ordem profissional” devem inscrever-se num formulário próprio.

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Os utentes que não são seguidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) terão de se inscrever para a vacinação contra a covid-19 num formulário disponibilizado pelas autoridades na internet. De acordo com a informação na página do Ministério da Saúde dedicada à vacinação, que explica todas as fases do plano de vacinação contra a covid-19, as autoridades de saúde pedem aos cidadãos para esperarem até serem contactados pelos serviços de saúde, mas dizem que os utentes não seguidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os profissionais de saúde “em prática isolada e que não estejam inscritos numa ordem profissional” devem inscrever-se num formulário próprio.

O grupo de trabalho do plano de vacinação contra a covid-19 apresenta esta quinta-feira a actualização do Plano Nacional e faz um balanço do primeiro mês de vacinação. Esta apresentação surge depois de terem sido anunciadas actualizações no plano para se poder incluir nos grupos prioritários titulares de altos cargos de decisão e bombeiros, por exemplo.

Esta semana, numa carta aberta divulgada na imprensa, especialistas em infecciologia, pneumologia, virologia e saúde pública defenderam que os critérios de vacinação fossem alterados para dar prioridade aos maiores de 80 anos.

Sublinhando que o que os move “não é um juízo político, mas um imperativo ético e uma preocupação científica”, nomes como António Silva Graça (epidemiologista), Pedro Simas (virologista), Filipe Froes (pneumologista) e Constantino Sakellarides (especialista em saúde pública) defendem que “a forma mais eficaz de reduzir o número total de mortos é vacinar os maiores de 80 anos e o pessoal médico e de saúde”.

O plano de vacinação contra a covid-19 está dividido em três fases, a primeira das quais, a decorrer, abrange profissionais de saúde e idosos e pessoal que os acompanha nos lares. Esta fase, que se prolonga até final de Março, inclui também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos.

Nesta fase serão igualmente vacinadas, a partir de Fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

A segunda fase arranca a partir de Abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna activa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.

Na terceira fase será vacinada a restante população, em data a determinar.