PS com vantagem de 13,3 pontos sobre o PSD

Comunistas e Bloco descem, PAN e liberais empatados e CDS com menos de um por cento.

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António Costa vota nas residenciais de domingo Reuters/POOL

O PS de António Costa obtém uma vantagem de 13,3 pontos face ao PSD de Rui Rio, no tradicional barómetro mensal da Aximage. Com a queda do Bloco, o Chega consegue a terceira posição.

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O PS de António Costa obtém uma vantagem de 13,3 pontos face ao PSD de Rui Rio, no tradicional barómetro mensal da Aximage. Com a queda do Bloco, o Chega consegue a terceira posição.

Os socialistas conseguem 39,9% e o principal partido da oposição fica nos 26,6%. São estas as duas únicas formações com dois dígitos. No terceiro degrau do pódio desta sondagem efectuada entre 9 e 15 de Janeiro, antes do encerramento das escolas, fica o Chega, com 7,5%, apesar de perder dois pontos em relação ao último estudo de opinião.

O partido de André Ventura supera o Bloco em três décimas e os bloquistas ficam à frente da CDU: a coligação dos comunistas e de Os Verdes obteria 5%, na sondagem divulgada esta terça-feira pelo DN, JN e TSF.

O PAN de André Silva empataria com a Iniciativa Liberal nos 3,5%. Finalmente, o CDS, embora recuperando do estudo referente a Dezembro, fica com menos de um ponto, mais precisamente 0,8% das intenções de voto. O Livre fica-se também pelos 0,8%. Esta sondagem resultou de 1183 entrevistas e tem uma margem de erro de 2,8%. 

Em entrevista à TSF, neste que é também o dia em que passa um ano sobre a sua eleição como líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos disse: “O anúncio da morte do CDS é um desporto que nos últimos 47 anos teve muitos adeptos. É cíclico, nas alturas mais difíceis do ciclo político para direita há sempre vozes que se levantam a querer decretar o fim do CDS.”

A seguir o centrista atacou a sondagem divulgada - “dá vontade de rir à gargalhada” de “tão inusitada” e “absurda”, assim como os barómetros e estudos de opinião mais recentes, considerando que estão a ser repetidos erros sistematicamente contra o CDS. “Deixam de ser apenas erros, são má-fé e revelam incompetência”, concluiu, sem se esquecer de sublinhar que o CDS teve uma grande vitória na noite das presidenciais, ao ver o candidato por si apoiado vencer de forma indubitável.

O barómetro feito para o DN, o JN e a TSF faz ainda um cruzamento das intenções de voto nas presidenciais e nas legislativas e tira algumas conclusões curiosas:

  1. 45,3% dos que diziam que escolheriam Marcelo pensam votar PS nas legislativas; 
  2. 69,5% dos potenciais eleitores de Ana Gomes votarão no PS;
  3. No caso de André Ventura, 59,1% dos inquiridos que assumiam votar no deputado admitem votar Chega nas legislativas e 33,9% mudarão para o PSD;
  4. 25,5% do potencial eleitorado de Vitorino Silva conta votar Iniciativa Liberal nas legislativas;
  5. os eleitores de João Ferreira e de Marisa Matias são fiéis à CDU (70,6%) e ao Bloco (80,1%), respectivamente, e logo a seguir votariam PS (17,3), no caso dos comunistas, ou CDU, no caso dos bloquistas (5,8%).