Por maior que tenha sido a vitória, Marcelo continuará a ser um Presidente condicionado
Com uma pandemia no terreno, um Governo “cada vez mais fraco” e uma alternativa de direita democrática “que não se vislumbra”, o que pode fazer um Presidente para estabilizar o sistema? Pouco, respondem três observadores. Mas há quem pense o contrário.
Marcelo Rebelo de Sousa teve no domingo uma vitória muito expressiva em vários domínios: venceu os receios de uma abstenção insustentável; venceu em todos os concelhos do país, o que nunca tinha acontecido antes; teve a segunda maior percentagem de votos de um Presidente reeleito em democracia. E tudo isto depois de assumir a “responsabilidade suprema” do combate à pandemia, quando esta se encontra no seu pior momento desde que começou, há dez meses.
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Marcelo Rebelo de Sousa teve no domingo uma vitória muito expressiva em vários domínios: venceu os receios de uma abstenção insustentável; venceu em todos os concelhos do país, o que nunca tinha acontecido antes; teve a segunda maior percentagem de votos de um Presidente reeleito em democracia. E tudo isto depois de assumir a “responsabilidade suprema” do combate à pandemia, quando esta se encontra no seu pior momento desde que começou, há dez meses.