Lamego vai contar os azulejos de casas, jardins e fontanários
A realização deste inventário “é relevante para a salvaguarda e protecção deste património urbano, muitas vezes objecto de grave delapidação, e para a sensibilização da comunidade para a necessidade da sua valorização”, considera a Câmara de Lamego.
O património azulejar do concelho de Lamego vai ser objecto de um inventário realizado pela autarquia em parceria com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGL) local, anunciou a câmara. “O município de Lamego possui um importante património azulejar que se distribui, entre outros locais, por fachadas de habitações particulares, jardins e fontanários”, afirma o comunicado.
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O património azulejar do concelho de Lamego vai ser objecto de um inventário realizado pela autarquia em parceria com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGL) local, anunciou a câmara. “O município de Lamego possui um importante património azulejar que se distribui, entre outros locais, por fachadas de habitações particulares, jardins e fontanários”, afirma o comunicado.
Neste sentido, e tendo em conta a “sua relevância cultural e artística e a necessidade de contribuir para a sua salvaguarda”, a Câmara Municipal de Lamego, em parceria com a ESTGL, vai avançar com o levantamento e a catalogação deste importante património”.
“A colaboração de índole educacional, científica, técnica e formativa entre as duas entidades concretiza-se ao abrigo da celebração de um protocolo que poderá constituir um instrumento valioso para o projecto SOS Azulejo, defende.
Isto porque, explica a nota de imprensa, a catalogação será feita “de acordo com o Az Infinitum - Sistema de Referência e Indexação de Azulejo, desenvolvido pela Rede de Investigação em Azulejo”.
No entender do executivo municipal, a realização deste inventário “é relevante para a salvaguarda e protecção deste património urbano, muitas vezes objecto de grave delapidação, e para a sensibilização da comunidade para a necessidade da sua valorização”.
Numa fase posterior, refere ainda o comunicado de imprensa, a catalogação também pode servir de base para a classificação das fachadas de cada um dos edifícios como Imóvel de Interesse Municipal.
“O protocolo agora estabelecido prevê que a autarquia conceda apoio logístico, através do fornecimento de recursos materiais e técnicos necessários”, regista o documento.
A ESTGL está, por seu lado, a promover a “organização e a formação de grupos de trabalho voluntários, com vista ao levantamento do acervo azulejar e a realização do seu estudo, no âmbito das competências técnico-científicas identificadas”.