No Iémen, o maior erro foi trocar justiça por segurança

A Administração Biden deverá tentar pôr fim à intervenção liderada pelos sauditas, mas isso não chega para resolver a miríade de conflitos em que o país mergulhou nem a crise humanitária, a pior do mundo.

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Manifestação em Sanaa contra Saleh, em Agosto de 2011 Jumana El Heloueh/REUTERS

Quando o avião do tunisino Ben Ali levantou de Tunes, a 14 de Janeiro de 2011, os egípcios correram para as redes sociais a perguntar se não poderia fazer uma paragem no Cairo. Quando ficou claro que os protestos contra Hosni Mubarak não iam sair da rua, todos se perguntavam para onde seguiriam os ventos de mudança. O Iémen, o mais pobre e fechado dos países árabes, na ponta Sul da Península Arábica, seria aposta de poucos. E no entanto, os pequenos protestos que começaram a meio de Janeiro na capital depressa se concentraram junto à Universidade de Sanaa e ali nascia a Praça da Mudança.

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Quando o avião do tunisino Ben Ali levantou de Tunes, a 14 de Janeiro de 2011, os egípcios correram para as redes sociais a perguntar se não poderia fazer uma paragem no Cairo. Quando ficou claro que os protestos contra Hosni Mubarak não iam sair da rua, todos se perguntavam para onde seguiriam os ventos de mudança. O Iémen, o mais pobre e fechado dos países árabes, na ponta Sul da Península Arábica, seria aposta de poucos. E no entanto, os pequenos protestos que começaram a meio de Janeiro na capital depressa se concentraram junto à Universidade de Sanaa e ali nascia a Praça da Mudança.