Presidenciais. Tiago Mayan, o espaço do liberalismo em crescendo
Se compararmos com os 1,29% que a Iniciativa Liberal teve nas legislativas de 2019, concluímos que Mayan conseguiu passar o eleitorado base do partido em quase dois pontos percentuais.
Perfeito desconhecido antes da candidatura, Tiago Mayan soube encontrar o seu espaço no eleitorado de direita que não se reviu no mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, nem alinha no extremismo de André Ventura.
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Perfeito desconhecido antes da candidatura, Tiago Mayan soube encontrar o seu espaço no eleitorado de direita que não se reviu no mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, nem alinha no extremismo de André Ventura.
Os mais de 3,2% que obtém nesta eleição – mais de 134 mil votos – mostram que existe um espaço para uma mensagem liberal.
Esta é uma candidatura com um forte pendor partidário. Não é, assim, descabida a comparação com o eleitorado de base da Iniciativa Liberal, que representou 1,29% nas legislativas, qualquer coisa como 67 mil votos.
Se compararmos com os 1,29% que a Iniciativa Liberal teve nas legislativas de 2019, vemos que Mayan conseguiu passar o eleitorado base do partido em quase dois pontos percentuais. O resultado desta candidatura mostra que a Iniciativa Liberal não deverá ser um fenómeno efémero.
Aos 43 anos, o advogado que teve na sua candidatura uma alternativa “não socialista, não populista e não extremista” afirma-se como um importante quadro dentro da Iniciativa Liberal. Isto quando há dois meses ninguém o conhecia e ainda hoje há muito quem se engane nos seus apelidos.