Eleições em pandemia: do serviço público ao catálogo de erros. No fim ganha a abstenção
Existe unanimidade, mesmo certeza, de que vai aumentar o número dos que não vão votar. Como noutros domínios, a lente da covid revela os problemas.
A campanha para as eleições presidenciais decorreu entre os dias 10 e 22 deste mês ao compasso dos sobressaltos pelos dados de covid-19, cuja evolução galopante no país foi, aliás, tema nos debates televisivos e da rádio, e chegou a sugerir o adiamento do acto eleitoral ou a suspensão das campanhas. O PÚBLICO ouviu especialistas — duas politólogas, um sociólogo e um psiquiatra — sobre a oportunidade de o importante ritual da democracia que é ir a votos. Não há unanimidade na análise, entre a defesa do serviço público democrático e a denúncia de um catálogo de erros. Mas ninguém esconde que nesta equação sairá vencedora a abstenção.
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A campanha para as eleições presidenciais decorreu entre os dias 10 e 22 deste mês ao compasso dos sobressaltos pelos dados de covid-19, cuja evolução galopante no país foi, aliás, tema nos debates televisivos e da rádio, e chegou a sugerir o adiamento do acto eleitoral ou a suspensão das campanhas. O PÚBLICO ouviu especialistas — duas politólogas, um sociólogo e um psiquiatra — sobre a oportunidade de o importante ritual da democracia que é ir a votos. Não há unanimidade na análise, entre a defesa do serviço público democrático e a denúncia de um catálogo de erros. Mas ninguém esconde que nesta equação sairá vencedora a abstenção.