Primaveras Árabes: As revoluções que ninguém previu nunca acabaram
Dez anos depois, as manifestações estão de regresso às ruas e praças da Tunísia, mas é cedo para perceber o que aí vem. Na Tunísia, como no resto dos países onde as revoltas irromperam em 2011 mantêm-se os mesmos problemas que lhes deram origem.
Primeiro, apanharam o mundo de surpresa. Depois, contagiaram-no com a sua espontaneidade e determinação. Os protestos que abalaram uma série de países árabes entre Janeiro e Março de 2011 deixaram o mundo colocado aos ecrãs e inspiraram movimentos de Madrid a Wall Street. Aconteceram no Inverno, mas os jornalistas ocidentais decidiram chamar-lhes Primaveras.
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Primeiro, apanharam o mundo de surpresa. Depois, contagiaram-no com a sua espontaneidade e determinação. Os protestos que abalaram uma série de países árabes entre Janeiro e Março de 2011 deixaram o mundo colocado aos ecrãs e inspiraram movimentos de Madrid a Wall Street. Aconteceram no Inverno, mas os jornalistas ocidentais decidiram chamar-lhes Primaveras.