Presidente do Supremo valida uma escuta que apanhou Costa no caso do hidrogénio

Duas outras intercepções que tinham como alvo o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, foram consideradas irrelevantes por Joaquim Piçarra, que as mandou destruir. Ministério Público recorreu da decisão.

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LUSA/Joao Relvas;João Relvas

O primeiro-ministro António Costa foi apanhado em três conversas com o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que está sob escuta no âmbito de uma investigação criminal relacionada com um mega-projecto na área do hidrogénio verde em Sines, cujo investimento poderá superar os 1,5 mil milhões de euros. O facto de o primeiro-ministro ter sido apanhado em intercepções telefónicas obriga, por motivos legais, à intervenção do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Joaquim Piçarra, que decidiu validar uma das escutas e a mandar destruir outras duas, apurou o PÚBLICO.

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O primeiro-ministro António Costa foi apanhado em três conversas com o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que está sob escuta no âmbito de uma investigação criminal relacionada com um mega-projecto na área do hidrogénio verde em Sines, cujo investimento poderá superar os 1,5 mil milhões de euros. O facto de o primeiro-ministro ter sido apanhado em intercepções telefónicas obriga, por motivos legais, à intervenção do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Joaquim Piçarra, que decidiu validar uma das escutas e a mandar destruir outras duas, apurou o PÚBLICO.