Amor em tempo de covid-19? “Não, obrigado”, dizem os brasileiros que se estão a divorciar
O país registou 43.859 divórcios nos últimos seis meses do ano passado, um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2019.
O Brasil registou um número recorde de divórcios durante o segundo semestre de 2020, divulgou a organização nacional de notários daquele país. Trata-se do mesmo período em que as famílias estiveram confinadas em casa por causa da pandemia provocada pelo coronavírus.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Brasil registou um número recorde de divórcios durante o segundo semestre de 2020, divulgou a organização nacional de notários daquele país. Trata-se do mesmo período em que as famílias estiveram confinadas em casa por causa da pandemia provocada pelo coronavírus.
O maior país da América Latina, onde se deu o segundo surto mais mortal do mundo depois dos EUA, registou 43.859 divórcios nos últimos seis meses do ano passado, um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2019, e o maior total desde que se começou a registar estes dados anualmente, em 2007. Outubro foi o mês em que mais casais se divorciaram, 7600 em todo o Brasil.
Apesar de os números terem crescido no segundo semestre, 2020 não foi o ano em que mais brasileiros se divorciaram, ou seja, o número total de divórcios no ano foi inferior a 2019 e a razão é simples: os cartórios estiveram fechados durante Março e parte de Abril do ano passado, durante a primeira onda da pandemia.
Outra razão apontada para que o número tenha crescido no segundo semestre foi a implementação de uma plataforma online que permite aos casais registarem o seu divórcio, facilitando e agilizando o processo.
O Brasil registou 1316 mortes por covid nas últimas 24 horas, completando três dias consecutivos com mais de mil mortes diárias e ultrapassando 214 mil vítimas desde o início da pandemia, informou o Governo na quinta-feira. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, os 1316 óbitos de quinta-feira somam-se aos 1340 de quarta-feira e 1192 de terça-feira, o que elevou o número médio de vítimas nos últimos 14 dias desta quinta-feira a 974 por dia.