Do cravo ao batom, o vermelho é a cor que Marisa quer levar a Belém
A campanha de Marisa Matias quis estar “onde Marcelo não esteve”, ouvir quem mais sofreu com a pandemia e “dar voz a gente sem medo”, numa corrida para chegar a Belém e pôr um travão na extrema-direita.
Marisa Matias entrou nesta campanha com o peso do resultado de 2016, mas ― segundo a própria ― sem metas mínimas estabelecidas. Depois de nas últimas presidenciais ter conseguido o melhor resultado de sempre de uma candidata a Belém (10,12%), a eurodeputada bloquista voltou a apresentar-se “para dar voz à gente sem medo”. O contexto político e social mudou, mas a estratégia manteve-se: nas duas últimas semanas Marisa não abdicou da campanha nas ruas, reclamando que – tal como o actual Presidente da República – também gosta “de afectos” e por isso quis “ouvir” as pessoas que mais sofreram com a pandemia, sem fazer “fretes”.
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Marisa Matias entrou nesta campanha com o peso do resultado de 2016, mas ― segundo a própria ― sem metas mínimas estabelecidas. Depois de nas últimas presidenciais ter conseguido o melhor resultado de sempre de uma candidata a Belém (10,12%), a eurodeputada bloquista voltou a apresentar-se “para dar voz à gente sem medo”. O contexto político e social mudou, mas a estratégia manteve-se: nas duas últimas semanas Marisa não abdicou da campanha nas ruas, reclamando que – tal como o actual Presidente da República – também gosta “de afectos” e por isso quis “ouvir” as pessoas que mais sofreram com a pandemia, sem fazer “fretes”.