Redecorar a casa em 2021: o que aconselham os sites de decoração?
Depois de meses em casa, e o facto de muitos estarem a voltar (ou a continuar) a trabalhar à distância, o conforto é a palavra-chave para empresas de decoração um pouco por todo o mundo.
Nunca a nossa casa foi tão o centro do nosso mundo, depois de uma pandemia que forçou muitos a transformarem a habitação em escritório, escola e todos os espaços de lazer que antes se podiam visitar sem restrições. Por isso, com o regresso dos confinamentos, não é de admirar que o conforto, tal como na moda, seja a palavra-chave para empresas de decoração um pouco por todo o globo. Além de, claro, se notar uma real preocupação com o facto de o computador se ter tornado uma janela para o mundo, criando atmosferas que não se tornem distractivas durante uma reunião por Zoom.
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Nunca a nossa casa foi tão o centro do nosso mundo, depois de uma pandemia que forçou muitos a transformarem a habitação em escritório, escola e todos os espaços de lazer que antes se podiam visitar sem restrições. Por isso, com o regresso dos confinamentos, não é de admirar que o conforto, tal como na moda, seja a palavra-chave para empresas de decoração um pouco por todo o globo. Além de, claro, se notar uma real preocupação com o facto de o computador se ter tornado uma janela para o mundo, criando atmosferas que não se tornem distractivas durante uma reunião por Zoom.
Segundo um estudo da cadeia de mobiliário e utilidades para a casa Ikea, 77% dos portugueses concordam que a casa foi o seu santuário durante a pandemia. “Para muitas pessoas, a casa era o refúgio do trabalho e do mundo exterior. A pandemia veio inverter esta sensação, levando a maioria das pessoas a reorganizar os seus espaços, mas também as actividades que fazia em casa”, observa o responsável da empresa pelas opiniões dos consumidores em Portugal, José Rodrigues.
Por isso, segundo a Modsy, plataforma online com sede nos EUA, “não é surpresa que as pessoas estejam a expandir a funcionalidade e o conforto dos seus espaços”. E, em termos de tendências, destacam em primeiro lugar a funcionalidade e recursos que tornem os espaços mais habitáveis, nomeadamente com capas para sofás, que permitirão usar sem estragar – e, com os padrões certos, dizem que se conseguirá, até, não “sacrificar o estilo”.
E por falar em estilo, os especialistas de decoração ouvidos pela Modsy estimam o regresso do gosto pelas antiguidades e pelo papel de parede, para o qual a Wallsauce sugere o azul-marinho, as superfícies texturizadas e a arte minimalista. Ainda sobre as tendências de decoração sugeridas pelo Modsy, prevê-se a volta do estilo dos anos 1980, com a integração de cores arrojadas (“Paredes brancas, desapareçam!”, ordenam), em contracorrente com os tons descomprometidos e luminosos apontados pela Pantone como as grandes tendências de cor do ano 2021. Excepto nas cozinhas e casas de banho, onde o branco se mantém a nota predominante, segundo a Forbes.
Nos detalhes de decoração, a Homify, uma plataforma online que une utilizadores a profissionais da construção e decoração, estima que 2021 será ano para apostar nas flores secas, nas cerâmicas feitas à mão, nos candeeiros de designs arrojados e nos espelhos grandes – imagens fortes para contrabalançar a tendência minimalista que deverá marcar o ano.
Outra tendência será a opção por materiais antibacterianos, sobretudo nas áreas da cozinha e da casa de banho, além de superfícies fáceis de limpar e que possam ser desinfectadas com detergentes mais agressivos sem que acusem estragos. Tudo decorrente da actual pandemia e da preocupação com a limpeza.